Tillerson diz que ficou 'desapontado' com resposta da Rússia aos ataques dos EUA na Síria

© REUTERS / Kevin LamarqueO secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, fala sobre questões relacionadas com vistos e viagens depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma nova ordem de proibição de viagens em Washington, EUA, em 6 de março de 2017.
O secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, fala sobre questões relacionadas com vistos e viagens depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma nova ordem de proibição de viagens em Washington, EUA, em 6 de março de 2017. - Sputnik Brasil
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Os EUA lançaram 59 mísseis Tomahawk a partir de navios operando no Mar Mediterrâneo. O ataque teve como alvo a base aérea de Shayrat (província de Homs) controlada pelo exército governamental sírio.

O secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, disse que a resposta russa ao ataque dos EUA sobre a Síria o desapontou, mas afirma que já esperava. 

De acordo com Tillerson, citado pela agência Reuters, a reação russa diz que o país continua a apoiar o presidente sírio, Bashar Assad.

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Na madrugada desta sexta-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou um ataque de mísseis contra uma base aérea na Síria, a partir da qual, supostamente, teria sido realizado um ataque químico. Seguno o Pentágono, o alvo era a base aérea de Shayrat, na província de Homs. O ministério da Defesa dos EUA anunciou o lançamento de 59 mísseis. Pelo menos sete pessoas morreram durante o ataque: cinco militares e dois civis, segundo informação do gabinete do governador de Homs.

Anteriormente, o porta-voz oficial do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, informou que, através dos canais diplomáticos, foi enviada uma nota ao Pentágono informando sobre a suspensão do trabalho de canais através da "linha quente", observando que Moscou avalia os ataques norte-americanos na Síria como uma violação ao memorando assinado com a Rússia. 

Já o primeiro-ministro da Rússia, Dmitry Medvedev, declarou que, em vez de combater o Daesh, a administração do presidente dos EUA, Donald Trump, demonstrou que pretende combater o governo legítimo da Síria, mesmo beirando à possibilidade de um conflito armado com a Rússia.

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