Analista militar: Grã-Bretanha não tem capacidade para conter 'arsenal terrífico' russo

© Foto / Ministério da Defesa da Rússia / Acessar o banco de imagensLançamento de mísseis de cruzeiro Oniks (foto de arquivo)
Lançamento de mísseis de cruzeiro Oniks (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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O analista militar Mikhail Khodaryonok falou ao serviço russo da rádio Sputnik sobre os mísseis antinavio russos mais recentes.

O jornal britânico The Times chamou as novas armas russas de "arsenal terrificante" que pode representar uma "grande ameaça".

O jornal identificou os mísseis antinavio como sendo o P-800 Oniks supersônico e o Tsikron hipersônico como uma ameaça séria para a marinha da Grã-Bretanha. Foram referidos também os submarinos Varshavyanka, que são considerados como os mais silenciosos e indetectáveis do mundo.

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Os sistemas de mísseis antiaéreos S-300 e S-400 não têm análogos, e o S-500 vai ter um alcance operacional ainda mais longo.

"Em geral, todos os meios de resposta que podem ser utilizados pelos britânicos para combater tais armas têm origem norte-americana: os sistemas de mísseis antiaéreos Patriot e vários sistemas da defesa antiaérea instalados nos navios. Mas vai ser difícil para eles combater o míssil antinavio P-800 Oniks, porque esses mísseis são capazes voar a uma altitude muito baixa com uma velocidade que supera duas vezes a do som, isto é, eles ficam apenas alguns segundos na zona operacional do sistema de mísseis antiaéreos do navio. E os mísseis do tipo Tsikron terão velocidade hipersônica, ainda não existem meios para combatê-los", comunicou Mikhail Khodaryonok ao serviço russo da rádio Sputnik.

Ele acrescentou que a reputação dos S-300 e S-400 não deixa dúvidas. E agora está sendo desenvolvido o sistema S-500, que poderá atingir aparelhos espaciais na órbita terrestre.

"Habitualmente, tais 'sustos' surgem para fazer aumentar o orçamento de defesa nacional", comunicou Khodaryonok.

Ele também acrescentou que só um país desenvolve uma produção que pode concorrer com as armas russas – os EUA. Por isso, segundo ele, os britânicos vão contar precisamente com eles.

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