Rússia considera 'sem fundamento' acusações dos EUA de interferência nas eleições

© Sputnik / Kirill Kallinikov / Acessar o banco de imagensO pico do Kremlin e a bandeira russa na Praça Vermelha
O pico do Kremlin e a bandeira russa na Praça Vermelha - Sputnik Brasil
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A Rússia considera as acusações dos EUA contra Moscou de interferência na eleição presidencial totalmente sem fundamentos, disse o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, em entrevista à revista The National Interest.

Prédio do Congresso dos EUA, Washington - Sputnik Brasil
WSJ: investigação da 'interferência' russa nas eleições dos EUA está num impasse
Autoridades russas negaram repetidamente as alegações de intromissão nas eleições americanas, chamando-as de absurdas e de uma tentativa de desviar a opinião pública de casos revelados de corrupção e outras preocupações domésticas.

"Acredito que estas acusações são absolutamente infundadas. Pelo menos não vi um só fato em que isso fosse fundamentado. Essas acusações foram usadas como um instrumento na campanha eleitoral, que por algumas razões parecia ao Partido Democrata ser uma maneira eficiente para aumentar o apoio [a Hillary]  entre o povo americano, jogando com seus sentimentos [ao afirmar que[ ninguém deve se intrometer com assuntos americanos. Este é um instrumento russofóbico", disse Lavrov.

A Rússia está pronta para ajudar na realização de investigações sobre quaisquer questões que seus parceiros possam ter, disse ele.

"Estamos prontos para discutir qualquer coisa, quaisquer fatos, quero dizer, estamos prontos para ajudar nas investigações de quaisquer questões que nossos parceiros em qualquer lugar possam ter", disse Lavrov.

A Comunidade de Inteligência divulgou em janeiro, um relatório dizendo que tem "alta confiança" na intromissão da Rússia nas eleições presidenciais de 2016. O relatório não fornece qualquer evidência de que a alegada campanha de propaganda teve um efeito sobre os eleitores norte-americanos ou resultados específicos das eleições.

No início deste mês, o diretor do FBI, James Comey, e o diretor da NSA, Almirante Michael Rogers, testemunharam ao Comitê de Inteligência da Câmara sobre a suposta interferência russa nas eleições presidenciais nos EUA. Durante a audiência, tanto Comey como Rogers repetiram as conclusões contidas no relatório de inteligência dos EUA divulgado em janeiro, baseado principalmente em publicações de mídia e mídias sociais. Eles também confirmaram que a Rússia de qualquer forma não afetou os índices de voto nos EUA.

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