China se opõe às sanções unilaterais contra Coreia do Norte

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A China é contra introdução de novas sanções contra a Coreia do Norte de caráter unilateral, declarou durante um briefing na quarta-feira (22) a representante oficial do ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying.

Homem vê a notícia mostrando imagens de arquivo do lançamento de mísseis da Coreia do Norte em uma estação ferroviária em Seul, em 12 de fevereiro de 2017. Nesse dia, a Coreia do Norte disparou um míssil balístico, em aparente provocação para testar a resposta do novo presidente Donald Trump, disse o Ministério da Defesa sul-coreano - Sputnik Brasil
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Mais anteriormente, a agência Reuters informou, citando um alto representante do governo norte-americano, que a Administração Trump está considerando possibilidade de impor sanções contra a Coreia do Norte para afastar o país do sistema financeiro global. Além disso, foi relatado que novas sanções se tornarão uma parte da pressão crescente econômica e financeira, especialmente em relação aos bancos e empresas chineses que estão cooperando com Coreia do Norte, bem como intensificação de defesa dos EUA, Coreia do Sul e Japão.

"Nossa posição é lógica e clara, estamos nos manifestando contra as tentativas de qualquer país de impor sanções unilaterais baseadas em sua legislação interna", declarou a representante oficial da chancelaria chinesa. 

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Além disso, a Reuters apontou que, nas últimas semanas, recomendações políticas serão enviadas para Donald Trump antes do seu possível encontro marcado para o início de abril com o presidente da China, XI Jinping.

Segundo fontes da Administração Trump, os representantes dos EUA, incluindo o secretário de Estado, Rex Tillerson, avisaram para China sobre "restauração das sanções" contra os bancos e outras empresas que estão colaborando com o país norte-coreano.

A Coreia do Norte se declarou potência nuclear em 2005. Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul, bem como Rússia e China, participaram de negociações com Pyongyang entre 2003 e 2009 para promover o desarmamento nuclear na península coreana. A Coreia do Norte, no entanto, retirou-se das negociações.

Desde o início de 2016, Pyongyang realizou vários lançamentos de mísseis e testes nucleares, incluindo o mais recente lançamento de quatro mísseis na direção do mar do Japão, realizado em 6 de março de 2017, que provocou a escalada de tensões na península.

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