Opinião: UE deve impulsionar papel militar na Síria e trabalhar com a Rússia

© AP Photo / Exército da FrançaCaças franceses Rafale voam rumo à Síria em setembro de 2015
Caças franceses Rafale voam rumo à Síria em setembro de 2015 - Sputnik Brasil
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A Europa deve reforçar o seu envolvimento militar na luta contra as organizações terroristas na Síria, e coordenar os esforços com a Rússia, disse Jacques Lamblin, um membro do Comitê de Defesa do Parlamento francês, em entrevista à Sputnik nesta quinta-feira.

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"Eu faço parte do Comitê de Defesa e acredito que a Europa, antes da intervenção russa, esteve muito pouco envolvida na Síria. O Ocidente deveria estar mais envolvido militarmente na Síria e deveria cooperar com a Rússia", disse Lamblin.

O legislador francês, que está realizando uma visita a Moscou com seus colegas, destacou o papel positivo do desempenho russo na Síria, especialmente na luta conjunta com o exército sírio contra o Daesh.

"A Rússia tinha razão em apoiar o governo sírio e o exército sírio nesta luta… Daesh estava ampliando e expandindo sua influência, mas depois que a Rússia se envolveu, o Estado Islâmico começou a perder terreno", afirmou o francês.

O legislador acrescentou que as relações do seu país com a Rússia costumavam ser melhores e que os dois lados deveriam se empenhar para resolver as contradições políticas.

"Hoje as nossas relações não são boas, não são o que deveriam ser… Tendo em vista os nossos estreitos laços culturais, devemos aprimorar o nosso relacionamento para o bem da civilização como um todo”, afirmou Lamblin.

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A delegação francesa, liderada por Thierry Mariani, um membro do Partido Republicano, desembarcou em Moscou no início desta quinta-feira. Os legisladores realizaram uma reunião com o presidente da câmara baixa russa, Vyacheslav Volodin, e deverão participar de reuniões no Ministério das Relações Exteriores, bem como no Conselho da Federação, a câmara alta do Parlamento russo.

O diálogo político entre a França e a Rússia se deteriorou após a erupção da crise ucraniana em 2014, o que provocou a introdução de sanções políticas e económicas contra a Rússia pela União Europeia e os Estados Unidos, bem como as medidas restritivas recíprocas de Moscou.

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