Os principais opositores ao novo gasoduto são a Polônia e a Ucrânia. Kiev teme que o Nord Stream 2 reduza o seu papel de país de trânsito do gás russo fornecido à Europa, perdendo consideráveis taxas de transporte.
Aleksei Grivach, vice-chefe do Fundo Nacional de Segurança Energética da Rússia, assinalou que há progressos visíveis na implementação do Nord Stream 2.
"Foram feitos alguns progressos. A questão é que a proibição da construção do Nord Stream 2 pela Comissão Europeia seria considerada politicamente parcial e sem fundamento em termos jurídicos. Como resultado, Bruxelas teria de fazer algo para corrigir o problema. Agora é o momento certo para evitar tal cenário", disse Grivach ao serviço russo da Rádio Sputnik.
O especialista é de opinião que os desenvolvimentos construtivos no Nord Stream 2 permitiriam tornar mais positivas as relações Rússia-UE no domínio da energia.
"Os recentes acontecimentos indicam que a política de sanções e o esfriamento das relações prejudicaram a cooperação energética e, em geral, a coexistência normal entre a Rússia e a União Europeia, que são parceiros comerciais próximos destinados à cooperação", disse.
"A situação parece estar sendo resolvida com um mínimo de perdas. A maior parte das reclamações de Bruxelas [contra o Nord Stream 2] era injustificada. Finalmente, há uma decisão equilibrada que vai acabar com o impasse sem procedimentos legais adicionais", concluiu Grivach.