China nunca permitirá que Taiwan e Hong Kong se tornem independentes

© REUTERS / Stringer Soldiers of China's People's Liberation Army (PLA) march during a rehearsal for a military parade in Beijing
Soldiers of China's People's Liberation Army (PLA) march during a rehearsal for a military parade in Beijing - Sputnik Brasil
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A China continental não aceitará o chamado “reconhecimento da independência de Taiwan” e observará o consenso atingido pelos países em 1992, afirmou o premiê chinês Li Keqiang, adiantando que a mesma postura se manterá em relação a Hong Kong.

"Ao implementarmos a linha de interação com Taiwan em todas as áreas, iremos defender o princípio de uma só China, observar o 'consenso de 1992' como uma plataforma política comum e defender a soberania do Estado e integridade territorial da China", comunicou.

Segundo disse o premiê chinês, Pequim vai proteger o desenvolvimento pacífico das relações, a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan.

"Estamos nos manifestando categoricamente contra as atividades separatistas voltadas para a chamada 'independência de Taiwan' e vamos empreender medidas decididas para conter tal tipo de ações", afirmou Li Keqiang, acrescentando que ninguém, de forma nenhum e sob pretexto nenhum poderá separar Taiwan da China continental.

No que se trata de Hong Kong, a China continuará a defender o princípio "um país — dois sistemas" nas relações com a região administrativa chinesa de Hong Kong, frisou o chefe do Governo chinês.

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"Continuaremos, de modo amplo e escrupuloso, seguindo o princípio ‘um país — dois sistemas', baseando-nos no alto nível de autogovernação [da região], em conformidade com o qual Hong Kong é governado pelos próprios residentes de Hong Kong", disse Li Keqiang. Com isso, ele ressaltou que o lema sobre a chamada "independência de Hong Kong" não tem perspectivas.

Hong Kong passou da soberania britânica para a chinesa em 1997. Na época, foi proclamado o princípio "um país — dois sistemas", no contexto do qual Hong Kong desfruta de uma ampla autonomia.

No que diz respeito a Taiwan, as suas relações oficiais com as autoridades centrais chinesas foram rompidas em 1949, após as forças de Kuomintang, lideradas por Chiang Kai-shek e derrotadas na guerra civil com o Partido Comunista da China, se terem mudado para Taiwan.

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As relações comerciais e contatos não oficiais entre Taiwan e a China continental recomeçaram nos finais da década de 80. No início da década seguinte, as partes começaram a contatar através das organizações não-governamentais — a Associação para o Desenvolvimento das Relações no Estreito de Taiwan e a Fundação das Trocas de Taiwan.

O "consenso de 1992" é um termo que surgiu após o encontro entre os representantes da China continental e Taiwan em 1992 e supõe o reconhecimento da unidade e do princípio de "uma só China". Ao mesmo tempo, ambas as partes interpretam o conceito de "uma só China" à sua maneira.

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