Buracos negros são 100 vezes mais vorazes

© Foto / PixabayBuraco negro
Buraco negro - Sputnik Brasil
Nos siga no
Observação de número pequeno de galáxias revelou que os buracos negros maciços quebram as estrelas em partes e engolem seus restos com uma frequência 100 vezes maior do que antes pensada.

Buraco negro descoberto na galáxia - Sputnik Brasil
Descoberto buraco negro que 'almoça' com grande apetite
Eis o que apontam astrônomos em um artigo do jornal Nature Astronomy.

Segundo eles, enquanto galáxias estão colidindo entre si, a frequência com a qual as estrelas são destruídas por buracos negros cresce drasticamente.

De acordo James Mullaney, pesquisador da Universidade de Sheffield, Reino Unido, tais "acidentes espaciais" causam a formação de número cada vez maior de estrelas nos arredores dos buracos negros enquanto galáxias se unem.

Cientistas sugerem que um buraco negro supermassivo "habita" o centro da maioria das grandes galáxias. Seu peso é milhões ou até bilhões de vezes maior do que o do Sol. Uma parte destes buracos negros é vista quase sempre quando estes engolem gás e pó espaciais em grandes quantidades, chegando a durar meses e até anos o lampejo luminoso, após isso o buraco negro "dorme".

Os cálculos feitos por astrofísicos russos demonstram que os "apetites tímidos" dos buracos negros não podem ser explicados do ponto de vista teórico.

Pessoas observam estrelas. Foto do arquivo - Sputnik Brasil
Cientistas decifram sinal de outra galáxia
Por sua vez, durante quase dez anos, a equipe de Mullaney observou, através dos telescópios Catalina, centros de 15 galáxias distantes que hoje colidem com outras "megalópoles estelares". A descoberta foi inesperada – uma das quinze galáxias na constelação da Baleia, F01004-2237, lampejou de repente na primavera de 2010.

Esse fenômeno levou os cientistas a acreditarem que se trata de uma estrela rasgada por forças do buraco negro. Uma estrela de pequeno tamanho se tornou vítima do buraco negro no centro da galáxia F01004-2237. Os astrônomos acham que estrelas deste tipo podem servir de base "alimentar" dos buracos negros supermassivos do Universo.

Afinal, a equipe de Mullaney descobriu que tais fenômenos acontecem muito mais frequentemente – uma vez em apenas mil anos e até uma vez em cem anos.

A criação de telescópios mais sofisticados ajudará a desvendar mais mistérios sobre "o apetite" dos buracos negros, concluem cientistas.

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала