Secretário de Segurança Nacional dos EUA nega 'deportações em massa' de mexicanos

© REUTERS / Carlos BarriaSecretário de Estado dos EUA Rex Tillerson desembarca no Aeroporto internacional Benito Juarez, na Cidade do México
Secretário de Estado dos EUA Rex Tillerson desembarca no Aeroporto internacional Benito Juarez, na Cidade do México - Sputnik Brasil
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O secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, chegou ao México na quarta-feira (22) para se reunir com o chanceler mexicano Luis Videgaray, o presidente Enrique Peña Nieto e outras autoridades do país. Nesta quinta (23), os chefes diplomáticos de ambos os países concederam uma entrevista coletiva, em meio às tensões sobre o tema da imigração.

O secretário de Segurança Nacional dos EUA, John Kelly, também acompanhou a comitiva.

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Videgaray destacou a importância das relações bilaterais entre o México e os EUA e ressaltou que a melhor maneira de resolver as diferenças é por um diálogo claro e franco. "O importante é dar passos na direção certa", afirmou o chanceler mexicano, acrescentando que é importante "continuar trabalhando continuamente para ir alcançando acordos".

O ministro do Interior do México, Miguel Ángel Osorio Chong, destacou a importância de "construir regimes de parceria" e observou que o governo mexicano deixa clara a sua discordância em relação às recentes medidas tomadas pelo presidente dos EUA, ao mesmo tempo em que manifestou a preocupação a respeito de “um possível aumento de deportações" de mexicanos.

Enquanto isso, Tillerson e Kelly afirmaram que ambos os países colaboram na segurança das fronteiras e comprometem-se a assegurar o cumprimento das leis e manter a ordem. Kelly disse que "não haverá deportações em massa" e que todas as deportações são feitas em conformidade com a legislação dos EUA.

"O foco das deportações serão os elementos criminosos", afirmou o secretário de Segurança Nacional, acrescentando que as autoridades norte-americanas estão trabalham em estreita colaboração com as autoridades do país vizinho. Além disso, Kelly descartou a possibilidade de uso de força militar durante as deportações.

Na véspera do encontro com as autoridades norte-americanas, Videgaray disse que não iria aceitar as novas propostas "unilaterais" dos EUA para regular a imigração – tema central das conversações entre os representantes dos dois países – e afirmou que poderia em breve apelar às Nações Unidas para defender os imigrantes.


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