Ex-conselheiro de segurança dos EUA: 'linha vermelha' de Obama foi um 'erro colossal'

© AFP 2023 / MANDEL NGANPresidente dos EUA, Barack Obama, depois do discurso na base aérea de MacDill, Tampa, Florida, 6 de dezembro de 2016
Presidente dos EUA, Barack Obama, depois do discurso na base aérea de MacDill, Tampa, Florida, 6 de dezembro de 2016 - Sputnik Brasil
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O general aposentado, Jim Jones, o primeiro conselheiro nacional de Barack Obama, criticou fortemente as ações do ex-presidente dos EUA quanto à Síria, chamando a "linha vermelha" de "erro colossal".

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Durante entrevista ao canal CNN, Jones destacou que Obama falhou em satisfazer as expectativas quanto às suas ameaças ao presidente sírio Bashar Assad, o que resultou na "perda de confiança" em uma "região muito importante do mundo".

Ao falar disso, Jones estava se referindo à declaração de Obama datada de 2012 na qual ele afirmou que uso de armas químicas seria uma "linha vermelha" que Assad não pode cruzar. No entanto, mais tarde, o ex-presidente norte-americano desistiu das suas palavras ao pronunciar o seguinte:

"Eu não estabeleci uma linha vermelha. O mundo estabeleceu uma linha vermelha quando governos, que representam 98% da população mundial, declararam que uso de armas químicas é assustador e aprovaram um tratado que proíbe seu uso mesmo quando os países estão envolvidos em uma guerra", anunciou Obama depois de um ano.

Jones é um dos quatro candidatos ao cargo de conselheiro de segurança nacional dos EUA para o presidente Donald Trump. Eis o que ele falou sobre o seu cargo anterior:

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"Tem que ser alguém que entenda da coordenação, da coordenação estratégica da agência interna… alguém que é capaz de resistir e fazer o Conselho de Segurança Nacional resistir, envolvendo-se nos nossos esforços em operações táticas por todo o mundo", declarou.

Em 21 de agosto de 2013, a Síria foi alvo de ataque químico, quando diversas áreas controladas pela oposição nos subúrbios de Ghouta, em torno de Damasco, foram atacadas por foguetes com um agente químico. O número de vítimas atingiu, segundo várias estimativas, 1.729 pessoas. 

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