Lavrov: Rússia quer relações pragmáticas e mutualmente respeitosas com EUA

© Sputnik / Grigory Sisoev / Acessar o banco de imagensMinistro das relaçõe exteriores da Rússia Serguei Lavrov na Conferência de Segurança em Munique
Ministro das relaçõe exteriores da Rússia Serguei Lavrov na Conferência de Segurança em Munique - Sputnik Brasil
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Ministro das Relações Exteriores da Rússia Sergei Lavrov fez essa declaração durante a Conferência da Segurança em Munique, na Alemanha.

O ministro das Relações Exteriores russo Sergei Lavrov especificou que a Rússia quer relações pragmáticas com os EUA.

"Nós esperamos que o bom senso prevaleça, esperamos ter com os EUA relações pragmáticas, respeito mútuo e o reconhecimento da responsabilidade pela estabilidade global", comunicou Lavrov.

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Ele adiantou que "os nossos dois países nunca se confrontaram abertamente, eles tiveram mais uma história de amizade do que de confrontações".

"Os dirigentes responsáveis devem fazer uma escolha. Espero que esta escolha seja uma ordem mundial democrática e justa", disse ele durante a Conferência da Segurança de Munique.

Além disso Sergei Lavrov precisou que é preciso reestabelecer cooperação militar da OTAN e Rússia.

"É preciso reestabelecer a cooperação militar. O secretário-geral da OTAN Jens Stoltenberg ontem, junto com seus adjuntos, não conseguiu dizer se a OTAN estava preparada para isso. É pena", acrescentou o ministro russo.

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O ministro acrescentou que já em março poderá ser realizada uma reunião de especialistas da Rússia e OTAN para discutir as questões da segurança aérea sobre o Báltico.

Segundo ele, o Ocidente tem capacidade para superar esta etapa de confrontações artificialmente criada nas relações com a Rússia, se o desejar.

"Vejamos como irá se desenvolver o nosso diálogo com UE e OTAN. Temos uma posição firme que se baseia em pressupostos honestos, os quais nós compartilhamos com os nossos colegas", frisou Sergei Lavrov.

A Conferência de Munique é um dos maiores e mais respeitáveis fóruns em questões de segurança. Mais de 30 chefes de Estado e mais de 80 ministros da Defesa participam da conferência atual.

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