Quem está por trás da destruição em protestos de Paris? Ativistas contam à Sputnik

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Manifestation Justice pour Théo à Paris - Sputnik Brasil
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Em mais um dia de protestos, vidraças quebradas e fogueiras pelas ruas marcaram a noite no norte de Paris. Desde o início da semana, manifestantes demonstram revolta contra a atuação da polícia, que atacou e sodomizou um jovem negro chamado Théo com um cassetete em um subúrbio. Ativistas falaram à Sputnik sobre a destruição na cidade.

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Centenas de manifestantes se reuniram nesta quarta para denunciar a violência policial no caso.

O protesto começou em Barbès, no 18º arrondissement de Paris e, ao longo da passeata, um grupo de pessoas iniciou destruição, causando violência.

O metrô e o trânsito de veículos foi fechado pela polícia e as lojas fecharam as portas.

​A situação se agravou rapidamente. Pedras e pedaços de madeira foram lançados contra a polícia, que revidou usando gás lacrimogêneo e bombas de fumaça para dispersar os agressores.

​Outra demonstração de apoio a Théo ocorreu na Rue de Turenne. Mais uma vez, um grupo de manifestantes tumultuou o ato, transformando a ação de apoio em vandalismo generalizado.

​O grupo estranho aos manifestantes começou a quebrar as janelas. Vestidos de preto e mascarados, os intrusos tentaram assaltar um jornalista e arrancar os celulares da mídia. Os manifestantes disseram à Sputnik França que poderiam ser ativistas de extrema-direita.

De acordo com o Ministro do Interior, cerca de 245 pessoas foram presas em França desde o início da violência urbana nos subúrbios após a prisão brutal do jovem Theo.
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