Fatos nulos: senador russo comenta artigo da mídia sobre contatos entre Trump e Rússia

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O senador russo, Aleksei Pushkov, comentou a respeito do artigo publicado no jornal The New York Times (NYT) sobre possíveis contatos da equipe do presidente dos EUA, Donald Trump, com a inteligência russa. Na opinião de Pushkov, tal material é "vago".

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Segundo informações anteriores, funcionários norte-americanos anônimos revelaram ao jornal dados de chamadas telefônicas interceptadas, revelando que representantes da campanha eleitoral de Trump, supostamente, várias vezes entraram em contato com altos representantes da inteligência russa em 2016, antes das eleições presidenciais.

Na sua página no Twitter, Pushkov postou:

"Há quem queira bater em Trump com 'a carta russa'. NYT tem artigo sobre 'contatos russos' da sua equipe. Uma alegada 'bomba'. Na verdade, há apenas alusões, fatos nulos e imprecisão."

 

O senador russo acredita que, após a renúncia do conselheiro de Trump, Michael Flynn, os inimigos do presidente dos EUA vão começar a destruí-lo por meio de serviços especiais:

"A renúncia de Flynn não será o término disso. Os adversários de Trump, através de serviços especiais, vão destruí-lo até que consigam um impeachment. Agora o próprio Trump é o alvo", destacou Pushkov.

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Por sua vez, o porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, informou que informações sobre contatos entre a equipe de Trump e a inteligência russa não se baseiam em fatos.

"Não leiam jornais de manhã. Essa não é a minha frase, se vocês lembram. Por isso não vale a pena acreditar em informações dos jornais, agora é muito difícil distinguir o verdadeiro e o falso, os 'jornalecos'", recomendou Peskov, ao acrescentar que "embora haja referências a cinco fontes, nenhuma é especificada".

Talvez haja alguma informação sobre quem são essas pessoas. Talvez o tempo chegue e alguém informe sobre isso abertamente. Vamos esperar a hora e não vamos acreditar em informações vagas. Essa é apenas uma mensagem de jornais que não é baseada em fatos concretos, ressaltou o porta-voz do presidente russo.

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Vale ressaltar que, no fim do ano passado, a administração do ex-presidente dos EUA Barack Obama introduziu sanções contra entidades russas, empresas e pessoas físicas pela sua suposta "intervenção nas eleições" e "pressão exercita sobre diplomatas norte-americanos" que trabalham na Rússia. No entanto, até o momento, não foram apresentadas provas algumas da alegada participação russa em ciberataques que visavam influenciar os resultados das eleições. 

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