Wikileaks: Flynn renunciou por pressão dos serviços secretos, dos democratas e da imprensa

© flickr.com / Wikileaks Mobile InformatCaminhão com inscrição "Wikileaks" em frente à Casa Branca, em Washington DC, Estados Unidos
Caminhão com inscrição Wikileaks em frente à Casa Branca, em Washington DC, Estados Unidos - Sputnik Brasil
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A renúncia do Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Michael Flynn, foi provocada por uma campanha dos serviços secretos dos Estados Unidos, do Partido Democrata e da imprensa, afirmou nesta terça-feira o Wikileaks, em sua conta oficial no Twitter.

"O Conselheiro de Trump para Segurança Nacional, Michael Flynn, renuncia, após uma campanha de desestabilização dos espiões dos EUA, dos democratas e da imprensa", dispara o tweet.

​Nesta terça-feira foi anunciada a renúncia de Flynn. Na carta de renúncia, o ex-conselheiro de Trump reconheceu o fato de ter apresentado informações incompletas sobre os seus contatos com o embaixador da Rússia em Washington, Sergei Kislyak, à Casa Branca. 

O militar foi acusado por veículos de imprensa dos EUA de ter se reunido com o embaixador russo, Sergei Kislyak, antes mesmo de ter assumido o cargo, para discutir o fim das sanções contra a Rússia.

Lieutenant General Michael Flynn (ret.), National Security Advisor Designate speaks during a conference on the transition of the US Presidency from Barack Obama to Donald Trump at the US Institute Of Peace in Washington DC - Sputnik Brasil
Após denúncias de 'conchavo' com a Rússia, Conselheiro de Segurança dos EUA renuncia
Segundo a Associated Press, que cita fontes na administração norte-americana, o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, discutiu o tema pessoalmente com Flynn na sexta-feira. Segundo ele, Flynn afirmou não se lembrar se o assunto da conversação foram as sanções, mas não excluiu a possibilidade disso. Mais tarde, a emissora Fox News, citando uma fonte, informou que Flynn pediu desculpas ao vice-presidente, por ter suscitado dúvidas, mas assegurou não ter discutido sanções com o embaixador da Rússia.

Nesta segunda-feira, uma reportagem do The Washington Post afirmou que a ex-procuradora-geral, Sally Yates, teria advertido a Casa Branca de que o Conselheiro do presidente para Segurança Nacional, Michael Flynn, pode ser um alvo de "chantagem por parte da Rússia".

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