Advogados de Assange rejeitam sua extradição para os EUA após clemência a Manning

© REUTERS / Axel SchmidtJulian Assange discursando por ocasião dos 10 anos da fundação do Wikileaks, 4 de outubro de 2016
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O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, recuou de sua promessa de aceitar a extradição para os EUA se a Chelsea Manning fosse concedida clemência, argumentando nesta quarta-feira (18) através de seus advogados que o que ele realmente pedia era um perdão imediato para a ex-analista do Exército norte-americano.

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Na semana passada, Assange surpreendeu o mundo quando se ofereceu, através de um comunicado do Wikileaks, a ser extraditado para os EUA em troca da concessão de clemência a Manning, condenada por vazamento de centenas de milhares de documentos sobre crimes de guerras do exército norte-americano ao WikiLeaks.

Após uma longa campanha de ativistas pró-liberdade de informação, Obama concedeu clemência a Manning na terça-feira (17), comutando a sentença que era de 35 anos para 7. A denunciante, agora, será libertada em maio. 

"Não há dúvida de que o que o presidente Obama fez não é o que Assange estava buscando", disse Barry Pollack, que representa o editor-chefe do WikiLeaks nos EUA. "O Sr. Assange estava dizendo que Chelsea nunca deveria ter sido processada, nunca deveria ter sido condenado a décadas de prisão e deveria ter sido liberada imediatamente".

Segundo relata a AP, Melinda Taylor, que também representa Assange, disse que a clemência estava "muito aquém do que o Sr. Assange pediu e do que Manning merecia (que é ser perdoada e liberada imediatamente)".

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