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PT diz que prisão de líder do MTST é ato de repressão política da PM-SP

© Rovena Rosa / Agência BrasilGuilherme Boulos (no fundo da foto, ao centro), em ato de resistência contra reintegração de posse em SP
Guilherme Boulos (no fundo da foto, ao centro), em ato de resistência contra reintegração de posse em SP - Sputnik Brasil
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Na manhã desta terça-feira, 17, o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Guilherme Boulos, foi preso pela Polícia Militar de São Paulo quando intermediava junto à força policial a retirada de cerca de 700 famílias que ocupavam um terreno na Zona Leste da capital paulista.

Segundo a coordenadora do MTST, Natalia Szermeta, em entrevista à Sputnik Brasil, Guilherme Boulos foi detido sem qualquer razão:

"Boulos foi preso justamente no momento em que tentava apaziguar a situação das 700 famílias com a Polícia Militar, que estava no local para cumprir um mandado de reintegração de posse. Guilherme argumentou junto aos policiais que aquelas famílias estavam no local por se tratar de um terreno sem qualquer edificação e que está vazio há 40 anos. Não houve desrespeito de Guilherme aos policiais militares, que mesmo assim o prenderam, alegando crime de desobediência."

Natalia Szermeta acrescenta que advogados estavam acompanhando Guilherme Boulos no distrito policial para o qual foi levado, e informavam aos demais membros do MTST que era grande a possibilidade de o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto ser liberado ainda nesta terça-feira.

Ao tomar conhecimento da prisão de Boulos, o líder do PT na Câmara Federal, Deputado Carlos Zarattini (SP), distribuiu nota oficial com o seguinte teor:

"A Bancada do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados repudia a prisão arbitrária do filósofo e militante Guilherme Boulos, coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), nesta terça-feira (17), que se configura nitidamente como um ato de repressão política por parte da Polícia Militar de São Paulo."

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