Exército da Índia conta com hi-tech para defender suas bases militares

O novo chefe do Exército indiano, general Bipin Rawat, anunciou quais as estratégias que serão usadas para minimizar número de vítimas na sequência de atentados terroristas contra estruturas militares.

Segundo ele, o posicionamento de mais soldados dentro e em redor de bases militares só resultará em perdas humanas adicionais.

Desde o ano passado, as bases militares se tornaram alvos prioritários dos terroristas.

Na sua primeira coletiva de imprensa em Nova Deli, Rawat informou que o Exército deverá pensar sobre as melhores soluções para se defender:

"Identificámos várias condições como o mau tempo ou erro humano, como, por exemplo, um guarda dormindo. Por isso, há necessidade de equipar as nossas tropas com tecnologias", assinala o general.

O comandante do Exército indiano traçou as prioridades para aquisição de armas e equipamentos militares:

"As mortes acontecem por causa de ferimentos de balas. Pretendemos [comprar] capacetes antibalas. Hoje estamos usando patkas [capacetes do uniforme tradicional] que protegem apenas a parte frontal da cabeça. Estamos vendo a possibilidade de [adquirir] coletes balísticos mais resistentes", ressaltou Rawat.

Na opinião dele, o Exército tem que olhar 5-10 anos para a frente em termos de escolha dos sistemas de armas que deverão ser usados pelas Forças Armadas do país.

Recentemente a Índia iniciou o processo de compra de sistemas de visão noturna para fuzis e de 200 mini-drones para missões de reconhecimento.

O Exército da Índia perdeu 89 soldados em 2016 em vários atentados terroristas contra bases militares levados a cabo por extremistas.