Opinião: revelada 'herança catastrófica' de Obama

© AFP 2023 / YASIN AKGULFogo na zona de al-Qayyara perto de Mossul, Iraque, 19 de outubro de 2016
Fogo na zona de al-Qayyara perto de Mossul, Iraque, 19 de outubro de 2016 - Sputnik Brasil
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O presidente dos EUA, Barack Obama não conseguiu esconder sua “herança catastrófica” na sua despedida “fanfarrona”, opina o especialista do Fox News Sean Hannity.

"A maior parte do seu último discurso o presidente Obama esteve se gabando de seus êxitos, mas os fatos revelam o contrário", afirmou ele.

Isso se refere tanto à política interna como à exterior.

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Entre os problemas da política interior, o especialista do Fox News, Sean Hannity, nomeou, em particularidade, a reforma do serviço da saúde Obamacare, devido à qual muitos americanos não conseguiram manter seus programas de seguros de saúde e perderam a oportunidade de consultar seus médicos habituais.

Além disso, o especialista chamou atenção para o ritmo de crescimento econômico mais baixo desde os anos 40, o déficit comercial que é de 732 bilhões de dólares e a dívida pública que atingirá 20 trilhões de dólares até ao fim da presidência de Obama.

Hannity lembrou que em 2008, Obama, sendo candidato presidencial, chamou o aumento da dívida pública por George W. Bush para quatro trilhões de dólares de "não patriótico". Mas depois disso, durante os oito anos do seu mandato, a dívida pública aumentou em mais nove trilhões de dólares.

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Quanto à política exterior, o especialista principal do Fox News critica as ações de Obama e de sua Administração sobretudo no Oriente Médio, em particular ele está insatisfeito com seu acordo nuclear com o Irã, com a venda de armamento ao Egito e também que o presidente atual dos Estados Unidos não "fez nada" quando o presidente sírio, Bashar Assad, alegadamente "cruzou a linha" usando armas químicas.

Ao mesmo tempo, Hannity critica Obama pela sua "ajuda" na derrubada de Muammar Kadhafi, tendo a Líbia, perdendo-o, se tornado em "foco de terroristas" do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia).

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Obama não deu importância ao próprio Daesh: em 2014 ele o comparava com uma equipe de futebol estudantil, em 2015 declarou que os EUA foram capazes de o "conter", literalmente a algumas horas dos atentados terroristas em Paris que resultaram na morte de mais de uma centena de pessoas.

"Não há dúvidas que a herança de Obama é um dano grave para o país. A boa notícia é que dentro de dez dias nós iremos ter um novo presidente na pessoa de Donald Trump", concluiu.

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