Pesquisa revela o que militares americanos acham de Obama

© AFP 2023 / Saul LOEBPresidente dos EUA Barack Obama discursa durante a sua visita a Cabul, Afeganistão
Presidente dos EUA Barack Obama discursa durante a sua visita a Cabul, Afeganistão - Sputnik Brasil
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A maioria dos militares dos EUA em serviço avaliam negativamente o trabalho realizado pelo presidente cessante Barack Obama na qualidade de comandante-em-chefe das Forças Armadas do país.

Eis os resultados da pesquisa feita pela edição online Military Times em conjunto com o Instituto para Veteranos e Famílias de Militares, uma organização sem fins lucrativos da Universidade de Syracuse.

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O levantamento revela que a maioria dos ramos da Forças Armadas americanas expressam seu descontentamento com Obama. Assim, 60,3% dos militares do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, 53% do Exército, 49,6% da Força Aérea e 45,9% da Marinha deram uma avaliação negativa ao presidente. No total, 29,1% dos respondentes estão descontentes com o comando de Obama.

Segundo Military Times, que cita James Jay Carafano, especialista em questões militares e diretor do programa de pesquisas internacionais Heritage Foundation, "não há dúvidas de que o Exército desta época será lembrado como exausto, e isso é culpa do presidente".

"Quanto a todas suas promessas, a intensidade das operações não teve diminuição significativa, e também não houve grande volume de investimentos nas Forças Armadas", acrescenta.

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Ainda segundo a edição, os militares não aceitaram a decisão de Obama de reduzir o número de efetivos das Forças Armadas (71% dos entrevistados acham que a quantidade de militares deveria ser maior), não aprovaram a retirada das tropas americanas do Iraque (59% têm a certeza de que esse fator afetou a segurança do país) e culpam o presidente por não ter prestado a devida atenção às ameaças externas (64% consideram a China como uma ameaça).

Por seu turno, Phil Carter, representante do Centro para uma Nova Segurança Americana, opina que Barack Obama é um "lutador passivo":

"Ele [Obama] não conseguiu levar até ao final as campanhas no estrangeiro e cumprir essas promessas, mas ele nem teria conseguido", sugere Carter.

Recentemente, um relatório publicado no portal do Conselho de Relações Exteriores dos EUA revelou que os Estados Unidos lançaram 26.171 bombas em sete países em 2016 – Síria, Líbia, Iraque, Afeganistão, Iêmen, Somália e Paquistão.

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