WikiLeaks transmite coletiva de imprensa sobre relatório da CIA e eleições nos EUA

© Sputnik / Mikhail Voskresenskiy / Acessar o banco de imagensJornalista e fundador do WikiLeaks Julian Assange ao dar um discurso on-line na conferência internacional sobre a mídia
Jornalista e fundador do WikiLeaks Julian Assange ao dar um discurso on-line na conferência internacional sobre a mídia - Sputnik Brasil
Nos siga no
O WikiLeaks transmite nesta segunda-feira (9) a sua coletiva de imprensa sobre o relatório da CIA, que trata das eleições presidenciais de 2016 nos EUA.

Aqui você pode acompanhar a transmissão no Periscope.

O relatório da CIA em questão trata da alegada interferência da Rússia nas presidenciais estadunidenses de 2016, quando o republicano Donald Trump venceu, derrubando as previsões das enquetes e especialistas.

Julian Assange, fundador do WikiLeaks, qualificou este relatório como um "comunicado de imprensa", cuja finalidade é produzir "um efeito político".

Ele disse que o documento tem um "peso nulo como evidência".

Até ao ponto de os autores dele nem saberem quando foi hackeado o Comitê Democrático Nacional (DNC), estado-maior da campanha da democrata Hillary Clinton.

Sem falsificação

Comentando as acusações de relatórios e vazamentos falsificados, o fundador do WikiLeaks disse que não há falsificação ou fraude informacional em nenhuma publicação do site do grupo.

Já à pergunta sobre se a fonte dos vazamentos sobre a campanha de Hillary Clinton estaria ligada ao governo da Rússia, Assange respondeu que a fonte não tem ligações governamentais.

"Nós estamos empenhados em proteger as nossas fontes. Se a nossa fonte fosse um Estado, nós teríamos muito menos empenho em protegê-la", disse.

Americanocentrismo

Outra pergunta tratou sobre o eventual "americanocentrismo" do WikiLeaks, alegando que o site deixou de publicar vazamentos sobre política internacional.

Respondendo, Julian Assange sugeriu que todo o mundo está interessado em conhecer vazamentos dos EUA, sendo este país uma potência mundial que tem bases militares instalados pelo planeta inteiro.

Caminhão com inscrição Wikileaks em frente à Casa Branca, em Washington DC, Estados Unidos - Sputnik Brasil
WikiLeaks oferece $ 20.000 para evitar que Casa Branca destrua 'história dos EUA'
Outro internauta perguntou qual seria a resposta do WikiLeaks a pessoas que consideram a atividade recente do site como um apoio aberto a Donald Trump. O tweet foi deletado logo depois de a pergunta ser respondida.

A resposta frisou que os membros da equipe do WikiLeaks se tornaram "os principais especialistas em assuntos do Departamento de Estado dos EUA e <…> Hillary Clinton".

"No que toca a Trump, é uma situação interessante, a população dos EUA se virou contra a elite. Quando as elites deixam de ouvir a população, a população deixa de ouvir as elites", disse Assange, ressaltando que "Donald Trump é aquilo que as elites não gostam".

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала