Assad: Melhoria das relações russo-americanas será boa para a Síria

© Sputnik / Mikhail Alaeddin  / Acessar o banco de imagensSoldado sírio em Aleppo libertada
Soldado sírio em Aleppo libertada - Sputnik Brasil
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O presidente sírio Bashar Assad declarou que a melhoria das relações entre os EUA e a Rússia sob o governo de Donald Trump contribuirá para a regularização da crise síria.

"Falo da ligação que existe, a melhoria das relações entre os EUA e a Rússia se refletirá positivamente sobre o conflito na Síria", declarou em entrevista aos jornalistas franceses, cujo texto foi publicado pela agência síria SANA, respondendo à questão se a política dos EUA em relação à Síria mudará depois da tomada de posse por Trump.

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O líder sírio sublinhou também que as declarações de Trump são "prometedoras" e são "uma verdadeira tentativa de melhorar as relações entre a Rússia e os EUA" que, segundo Assad, "exercerá influência sobre todos os problemas mundiais, inclusive a Síria".

Ao mesmo tempo, Assad confirmou que está pronto para negociações sobre a Síria em Astana, destacando que não há quaisquer limites da parte de Damasco.

"Com certeza, estamos prontos e já anunciamos que a nossa delegação está pronta a ir <…> quando for determinada a data da conferência. Estamos prontos para negociar sobre todos os assuntos. Quando se trata das negociações sobre o fim do conflito na Síria ou o futuro da Síria, qualquer que seja o assunto, estamos abertos. Não há limites nas negociações", disse Assad em entrevista aos jornalistas franceses.

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Mais cedo, o presidente russo Vladimir Putin informou ter acordado com o líder turco Recep Tayyip Erdogan a proposta para as partes beligerantes sírias continuarem o processo de negociações de paz na nova plataforma em Astana. Segundo Putin, esta pode completar as negociações em Genebra.

O presidente do Cazaquistão Nursultan Nazarbaev apoiou esta iniciativa e declarou a sua prontidão de receber tais negociações em Astana. Espera-se que o encontro em Astana seja realizado em 23 de janeiro, e em Genebra – em 8 de fevereiro, sob aos auspícios do representante especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura.

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