Theresa May anuncia que vai receber visita de Trump após a posse

© REUTERS / Jonathan ErnstTheresa May
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A primeira-ministra já tinha enviado uma delegação para se encontrar com a equipe de transição de Trump e busca aproximar-se dos EUA em tempos de Brexit.

Britain's Prime Minister, Theresa May, leaves 10 Downing Street to attend Prime Minister's Questions in the House of Commons, in London, Britain October 26, 2016. - Sputnik Brasil
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Depois de enviar uma delegação para se encontrar com a equipe de transição do presidente-eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May anunciou hoje que vai receber uma visita do republicano após a posse.

May não deu detalhes do encontro e nem precisou uma data para isso acontecer. A manobra política é aproximar o Reino Unido dos EUA para conter os efeitos financeiros do Brexit e atrair investimentos.

Um opositor da primeira-ministra, porém, pode representar um empecilho para que isso ocorra: Trump é muito próximo de Nigel Farage, do partido ultraconservador Ukip e um dos principais defensores do Brexit. O presidente-eleito chegou a sugerir que o colega fosse indicado como embaixador do Reino Unido nos EUA, possibilidade prontamente negada por May.

Persona non grata

A aproximação pode ser boa para a economia, mas os cidadãos britânicos podem não aprovar o movimento de May. Isso porque, ainda em dezembro de 2015, quando Trump ainda era pré-candidato, uma petição no site do Parlamento coletou quase 600 mil assinaturas pedindo que o agora presidente-eleito fosse proibido de entrar no país.

"Se o Reino Unido continuar a aplicar os critérios de 'comportamento inaceitável' àqueles que desejam entrar nas suas fronteiras, deve ser aplicado de forma justa tanto aos ricos como aos pobres, aos fracos e aos poderosos", dizia a criadora da iniciativa, Suzanne Kelly no documento.

Por ter ultrapassado 100 mil assinaturas, a petição foi discutida no Parlamento. Assista (em inglês).

A resposta da Secretaria do Interior foi que, "por boas razões, o governo não faz comentários rotineiros sobre as decisões individuais de imigração e exclusão".

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