Casa Branca sobre ciberataques: as provas contra a Rússia são confidenciais

© AP Photo / Carolyn KasterPorta-voz da Casa Branca, Josh Earnest
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Os serviços de inteligência norte-americanos ainda não divulgaram nenhuma prova da participação da Rússia em ataques hackers, pois estas são confidenciais, declarou aos jornalistas nesta quarta-feira o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest.

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"A comunidade de inteligência não está se fiando somente na intuição. Isso pode ser dito ao observar a análise técnica públicas e pela certeza demonstrada na análise realizada, pelo seu consenso mesmo antes das eleições… Isso não significa a ausência de provas adicionais. Tenho certeza que elas existem. A prioridade da inteligência, no entanto, é a defesa das fontes e dos métodos", disso Earnest. 

Em dezembro, a inteligência norte-americana, que conta com 17 agências e serviços, acusou a Rússia de tentar interferir nas eleições dos Estados Unidos, através da realização de ciberataques e da publicação de documentos. Além disso, a inteligência informou que a Rússia estava tentando ajudar a eleger o candidato republicano, Donald Trump. 

Na semana passada, FBI publicou um breve relatório técnico, no qual foram apresentadas as conclusões dos investigadores, junto com uma lista de pseudónimos de hackers. Mais uma vez, porém, não foram apresentadas as provas do envolvimento da Rússia.

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No fim de 2016, a administração do presidente dos EUA, Barack Obama, adotou sanções contra nove empresas, instituições e pessoas físicas russas, inclusive contra o Serviço Federal de Segurança (FSB) pela suposta "interferências nas eleições" e "pressões sobre diplomatas americanos" na Rússia. Além disso, os EUA expulsaram 35 diplomatas russos.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou que Moscou não pretende expulsar diplomatas norte-americanos em resposta às ações de Washington. Todavia, ele destacou que, conforme a prática internacional estabelecida, a Rússia reserva para si o direito de uma resposta adequada. Putin classificou as medidas da administração de Obama de "provocação, voltada para abalar ainda mais as relações russo-americanas". O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, saudou as declarações de Putin.

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