Assange comenta ataques dos EUA contra Rússia e suas fontes

© AFP 2023 / RODRIGO BUENDIAPessoas assistem videoconferência com o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, Quito, Equador, junho de 2016
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O fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, partilhou a sua opinião sobre as razões para os Estados Unidos acusarem a Rússia de influenciar as eleições presidenciais americanas.

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Segundo Assange, a razão para as acusações feitas pela administração de Barack Obama é somente uma tentativa de privar o futuro presidente Donald Trump de legitimidade, divulgou o jornal Hill.

"Eles só tentam privar de legitimidade a administração de Trump, que em breve ocupará a Casa Branca", citou Hill as palavras de Assange ditas no ar do canal de TV Fox News.

Além disso o fundador de WikiLeaks negou também qualquer cooperação com a Rússia ou qualquer outro Estado.

"A nossa fonte não é um Estado, por isso a resposta à questão sobre a cooperação [com o governo russo] é não", sublinhou.

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Ao mesmo tempo Assange não respondeu diretamente à questão se as publicações do seu site, inclusive a revelação dos e-mails de John Podesta, chefe da campanha eleitoral da candidata democrata Hillary Clinton, afetaram o resultado das eleições presidenciais nos Estados Unidos.

Ele só notou que, de fato, foram as declarações da própria candidata e do seu chefe da campanha eleitoral que mudaram os resultados das eleições.

Assange continua a residir atualmente na Embaixada do Equador em Londres, onde está desde 2012, por receio de ser extraditado à Suécia, onde é acusado de abuso sexual. O fundador do WikiLeaks nega as acusações de estupro, dizendo que são uma parte dos esforços de Washington para que ele seja extraditado para os EUA, onde deverá responder pelo vazamento de mil documentos muito secretos.

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O Tribunal de Relação sueco manteve o mandado de detenção de Assange em setembro, embora um grupo de trabalho da ONU tenha decidido que seu encarceramento de fato foi arbitrário.

Após a eleição presidencial nos EUA, uma petição através do site Change.org foi lançada pedindo ao presidente eleito para perdoar Assange. A petição tem atualmente mais de 20 mil assinaturas.


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