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Crivella assume o Rio cortando gastos, com foco na saúde e quer taxa para turistas

© Tânia Rêgo/Agência BrasilMarcelo Crivella, doa sangue durante visita ao Instituto Estadual de Hematologia (Hemorio)
Marcelo Crivella, doa sangue durante visita ao Instituto Estadual de Hematologia (Hemorio) - Sputnik Brasil
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Após tomar posse no primeiro dia de 2017, o novo Prefeito do Rio, Marcelo Crivella anunciou cerca de 80 decretos com diversas medidas, que fixam prazos para a realização de estudos em quase todas as áreas de administração.

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Nesta segunda-feira (2), o primeiro compromisso do novo Prefeito do Rio, Marcelo Crivella foi doar sangue, como forma de dar início a uma campanha  para estimular os moradores do Rio a aumentar os estoques do Hemorio, responsável por abastecer de sangue os hospitais da cidade, e que nessa época do ano cai pela metade. Depois Crivella seguiu para o prédio administrativo da Prefeitura.

Durante a posse no domingo (1), Crivella reforçou a necessidade de corte de gastos. As mudanças começaram pela reestruturação administrativa da Prefeitura, com a extinção de 14 secretarias e suas atribuições incorporadas às doze que ficaram.

"É fundamental que cada secretário verifique a disponibilidade de fundos e as despesas comprometidas, antes de anunciar qualquer programa, que envolve dispêndio de recursos financeiros. Enquanto este trabalho não for concluído a ordem é a seguinte: É proibido gastar."

Marcelo Crivella também falou da importância da ajuda de todos os setores do Rio para alcançar um equilíbrio econômico. "O momento é de crise, nós precisamos da colaboração de todos os setores do Rio de Janeiro. Nossa cidade é maravilhosa mas precisa nesse momento tomar medidas que aprovisionem nossa estabilidade econômica."

Entre os decretos, o novo Prefeito disse que o foco está na saúde, que teve oito medidas estabelecidas. Marcelo Crivella deu 30 dias para que a secretaria municipal de Saúde elabore um plano para reduzir filas do Sistema Único de Saúde (SUS) para cirurgias, além de ampliar em 20% o número de leitos nos hospitais, a criação de uma comissão para estudar a municipalização de 16 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Estaduais.

Segundo Crivella, o grande alerta no momento é a organização da cidade para o combate das doenças do verão: dengue, zika e chikungunya.

"Eu acho que é a nossa preparação para o combate das doenças de verão, sobretudo chikungunya, dengue, zika. Eu acho que esse é um momento muito importante para que as medidas sejam implementadas e nos guardar dessas tragédias."

Um dos pontos também anunciados por Crivella foi a criação de um imposto para turistas que visitam o Rio. Segundo o prefeito, a cobrança poderia ser feitas nos hotéis. "É estudar se o Rio de Janeiro poderia cobrar uma taxa de turismo de R$ 4, R$ 5 por cada hóspede nos hoteis. Isso é cobrado no mundo inteiro. De repente poderia suprir as necessidades."

Na questão da Segurança, um dos decretos determina que a Guarda Municipal elabore um plano para criar uma parceria com a Força Nacional e o Corpo de Fuzileiros Navais, com objetivo de treinar e aprimorar o trabalho dos agentes nas ruas do Rio.

Na área da Educação foram cinco medidas, entre elas estão a realização de um cronograma para que 50% dos alunos dos anos iniciais da rede municipal estude em horário integral até 2020, além do corte de gastos para a construção de novas escolas e a nomeação de todos os agentes de apoio a educação especial aprovados no concurso de 2014.

 

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