Times: Lituânia treina tropas irregulares para o caso de 'ocupação russa'

© AFP 2023 / PETRAS MALUKASSoldados lituanos participam de exercícios no âmbito das manobras Saber Strike na Lituânia
Soldados lituanos participam de exercícios no âmbito das manobras Saber Strike na Lituânia - Sputnik Brasil
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Combatentes voluntários da União dos Atiradores da Lituânia realizam treinamentos militares para enfrentar uma possível "ocupação russa", escreve o Times.

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Os atiradores lituanos treinaram "como montar uma cilada", destaca Tom Parfitt, correspondente do Times, que foi convidado aos treinamentos pela parte lituana. Os voluntários se preparam para a guerrilha, receando o aumento da tensão provocado pelo crescente potencial militar do Ocidente e da Rússia na Europa de Leste.

"Temos que nos preparar para defender o nosso país do inimigo", declarou ao Times um dos participantes das manobras, Mantas Rauckis, empresário de 35 anos. Ele aderiu à União dos Atiradores um ano atrás devido à "questão da Crimeia".

De acordo com um oficial da União, Dovydas Rogulis, o número de ativistas da União dos Atiradores da Lituânia cresceu significativamente depois da reunificação da Crimeia com a Rússia. Há dois anos, a organização contava com 2 mil voluntários, agora tem 4.500 mil.

Audronius Azubalis, ex-chanceler lituano, aderiu à organização há dois anos.

"Aderiu para estar ao lado das outras pessoas que querem agir em caso de ameaça ao nosso país. Claro que nós não podemos nos comparar aos profissionais, mas podemos fazer algo na retaguarda, agindo como guerrilheiros", afirmou Azubalis.

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O exército regular lituano conta com milhares de soldados. Para além disso, em 2017 chegarão muitos efetivos da Aliança Atlântica à região. As autoridades da OTAN deliberaram instalar nos países bálticos quatro batalhões reforçados e grupos táticos. Alguns outros países da Europa receberão brigadas de tanques das tropas terrestres dos EUA.

Mais cedo, Sergei Shoigu, ministro da Defesa da Rússia, havia declarado sobre o aumento do potencial militar da OTAN perto da fronteira russa. Ele destacou que, em 10 anos, o número de voos dos aviões da aliança triplicou.

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