Netanyahu critica política de Obama no Oriente Médio e ataca discurso de Kerry

© AP Photo / Pablo Martinez Monsivais, foro de arquivoPresidente norte-americano Barack Obama e primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu
Presidente norte-americano Barack Obama e primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu - Sputnik Brasil
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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, criticou o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sobre as políticas de seu governo no Oriente Médio depois que o secretário de Estado John Kerry fez um discurso sobre uma solução de dois Estados para o conflito entre Israel e Palestina.

"O terror está em toda a parte e por uma hora inteira o secretário de Estado não viu que Israel é o único lugar no Oriente Médio onde cristãos podem celebrar o natal", disse Netanyahu. 

"Assim como a resolução do Conselho de Segurança foi aprovada na ONU, seu discurso de hoje de noite foi enviesado contra Israel", declarou o primeiro-ministro israelense ao comentar discurso de Kerry nesta quarta-feira.

"A recusa persistente da presença de um Estado judeu está no cerne da questão", disse Netanyahu, acrescentando que lamenta que Kerry não veja essa "simples verdade".

Segundo John Kerry, um acordo de dois Estados é o único jeito de garantir segurança para todas as partes na região. "A expansão da colonização na Cisjordânia e as ameaças terroristas em curso reforçam o status quo polarizado" disse ele.

John Kerry e Benjamin Netanyahu - Sputnik Brasil
John Kerry pede que Israel e Palestina concordem com fronteiras de 1967
O secretário de Estado disse ainda que a base das negociações entre Israel e Palestina devem ser o princípio de "fornecer fronteiras internacionais seguras e reconhecidas entre Israel e uma Palestina viável e contígua negociada com base nas linhas de 1967".

Na última sexta-feira (23) o Conselho de Segurança adotou uma resolução exigindo a interrupção "completa e imediata" da construção de assentamentos em territórios palestinos.

Parceiros históricos de Israel, os Estados Unidos surpreenderam ao não utilizar o uso do veto na votação do projeto, que passou com 14 votos a favor e uma abstenção.

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