Pequim critica Washington por orçamento militar dos EUA se referir a Taiwan

© AP Photo / Chiang Ying-yingSoldados taiwaneses operam um tanque M60-A3 americano durante exercícios militares em Taiwan
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A China expressa severas críticas sobre a assinatura pelo presidente norte-americano Barack Obama da lei do orçamento militar, que inclui uma disposição sobre a cooperação com Taiwan, disse o porta-voz do Ministério do Exterior chinês, Hua Chunying.

Na sexta-feira (23), a Casa Branca anunciou que Obama assinou o Ato de Autorização de Defesa Nacional de 2017 (NDAA) que estabelece o orçamento militar dos EUA. O Senado e a Câmara de Representantes dos EUA haviam aprovado o documento no início de dezembro. O financiamento básico é aumentado em 9 bilhões de dólares (cerca de 30 bilhões de reais) e proporciona aos soldados dos EUA um aumento salarial de 2,1 por cento.

"Nós nos opomos firmemente ao conteúdo relevante do projeto de lei sobre o orçamento de defesa dos EUA… Expressamos profunda tristeza em relação à assinatura do documento", disse Hua em um comunicado no domingo (25).

A China pede aos Estados Unidos que deixem de interagir com Taiwan na área militar, a fim de não afetar as relações EUA-China, acrescentou Hua.

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Depois que as Forças Nacionalistas chinesas foram derrotadas pelos comunistas de Mao Zedong, o governo nacionalista se fixou em Taiwan em 1949. Desde então, Taiwan foi considerada pela China como província separatista. Os Estados Unidos, juntamente com muitos outros países, não reconhecem Taiwan como uma nação soberana, seguem oficialmente a política de "Uma só China", mas têm mantido relações informais com a ilha mesmo depois de romper as relações diplomáticas com ela em 1979.

Ao mesmo tempo, a China acaba de restabelecer as relações diplomáticas com São Tomé e Príncipe, um estado insular de expressão portuguesa, que recentemente rompeu as relações com Taiwan, disse o ministro do Exterior chinês na segunda-feira (26).

Os ministros das Relações Exteriores da China e de São Tomé e Príncipe mantiveram conversações na segunda-feira, o que resultou em um comunicado conjunto sobre a retomada das relações entre os dois países, de acordo com a declaração do ministério.

Na semana passada, São Tomé e Príncipe anunciou a ruptura de laços com Taiwan, que era a condição necessária para manter uma relação diplomática com a China.

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