Assassino de embaixador russo teve contato com policiais demitidos na Turquia

© AP Photo / Burhan OzbiliciAssassino do Embaixador da Rússia
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A investigação do assassinato do embaixador russo na Turquia, Andrei Karlov, revelou o assassino teve contato com policiais que tinham sido demitidos após a tentativa de golpe militar na Turquia, em julho.

Na segunda-feira (19), o embaixador russo na Turquia, Andrei Karlov, foi morto após ser baleado pelo policial turco Mevlut Mert Altintas em Ancara. Três outras pessoas foram feridas no ataque. A chancelaria russa afirmou que considera o incidente um atentado terrorista.

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A investigação descobriu que o assassino do embaixador russo contatou várias pessoas usando o programa de troca de mensagens criptografadas ByLock, que havia sido usado por membros do grupo do clérigo oposicionista Fethullah Gulen, FETO.

Cinco oficiais da polícia, assim como um comissário da polícia e seu assessor, que estavam usando o programa e foram demitidos após a tentativa de golpe em 15 de julho, estavam entre os contatos de Mevlut Mert Altintas.

Logo no dia seguinte ao atentado, a diplomacia turca havia informado que a organização de Fethullah Gulen era responsável pela morte do embaixador russo.

As autoridades da Turquia acusam Fethullah Gulen de arquitetar a tentativa de golpe de Estado no país e exigiram sua extradição ao governo dos EUA. O clérigo, por outro lado, condenou o golpe e negou participação em sua organização.

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