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China considera experiência dos BRICS muito positiva

© REUTERS / Danish Siddiqui(Da esquerda para direita) Presidente do Brasil Michel Temer, presidente chinês, Xi Jinping, primeiro-ministro da Índia Narendra Modi, presidente da Rússia Vladimir Putin e presidente da África do Sul Jacob Zuma posam em frente de escultura de areia na véspera da cúpula dos BRICS (Brasil, Rússia, China, Índia, África do Sul) em Goa, Índia, em 15 de outubro de 2016
(Da esquerda para direita) Presidente do Brasil Michel Temer, presidente chinês, Xi Jinping, primeiro-ministro da Índia Narendra Modi, presidente da Rússia Vladimir Putin e presidente da África do Sul Jacob Zuma posam em frente de escultura de areia na véspera da cúpula dos BRICS (Brasil, Rússia, China, Índia, África do Sul) em Goa, Índia, em 15 de outubro de 2016 - Sputnik Brasil
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Pequim vê a futura cúpula dos BRICS como uma oportunidade para fazer balanço da experiência de cooperação entre os países membros da organização.

Pequim considera a próxima cúpula dos BRICS, que será realizada na China, como uma oportunidade de sumarizar a experiência positiva da organização e de ampliar a colaboração entre os países membros, afirmou o embaixador da China na Rússia, Li Hui, em entrevista à Sputnik China.

"Segundo o plano de encontros dos líderes, a próxima cúpula será realizada em Xiamen [cidade sudeste da China] em 2017. A parte chinesa considera a cúpula uma oportunidade de fazer o resumo da experiência bem-sucedida da organização na colaboração entre os países membros dos BRICS", declarou Li.

Ele adicionou que a cúpula permitirá a Pequim definir perspectivas de desenvolvimento e ampliar áreas da cooperação.

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Os BRICS são uma associação de cinco economias em desenvolvimento, que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, cujo objetivo principal é intensificar a cooperação em várias esferas entre os países membros.

Em 15 e 16 de outubro, a oitava cúpula anual dos BRICS foi realizada em Goa, na Índia, com a presença de todos os cinco líderes. Eles negociaram durante o encontro o plano de cooperação para o futuro mais próximo, bem como uma vasta gama de assuntos políticos, econômicos e da segurança.

Entretanto, em entrevista à RIA Novosti, o embaixador da China na Rússia, Li Hui, também comentou as relações bilaterais entre a China e a Rússia que são os membros dos BRICS.

Segundo disse Li Hui, as relações entre a China e a Rússia são maduras e estáveis e não foram afetadas por quaisquer mudanças na arena internacional.

"As relações sino-russas não estão sendo afetadas por quaisquer mudanças na situação mundial. Elas são maduras e estáveis. Elas são um exemplo clássico de relações entre países modernos. Os dois países conseguiram estabelecer fortes relações de confiança estratégica mútua e manter uma estreita colaboração bilateral e internacional", apontou o embaixador chinês.

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Além disso, ele indicou que "o presidente da República Popular da China, Xi Jinping, e o presidente da Federação da Rússia, Vladimir Putin, continuam realizando encontros frequentes, eles têm relações de trabalho positivas e de amizade profunda que desempenham um papel importante nas relações entre os dois países".

Li Hiu sublinhou que o mecanismo de encontros regulares entre os primeiros-ministros da China e da Rússia funciona com sucesso. O mesmo acontece com a cooperação entre os órgãos de poder legislativo e entre diferentes níveis dos governos dos dois países. Tudo isso contribui para o cumprimento dos acordos bilaterais.

"Está aumentando a frequência de trocas entre dois países nas áreas da cultura, turismo, ensino e mídia, bem como na área regional, o nível de amizade entre os povos da China e da Rússia está aumentando, contribuindo permanentemente para o fortalecimento da opinião pública", acrescentou.

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O embaixador da China na Rússia também indicou que no mundo de hoje se mantêm muitos "pontos quentes" regionais e internacionais, se trata também do agravamento da situação internacional, da lenta recuperação dos ritmos da economia mundial, da gestão da economia global, do combate ao terrorismo, da questão nuclear na Península Coreana e da situação na Síria.

"Assim, na arena mundial continuam se desenvolvendo a mentalidade da ‘guerra fria', os duplos critérios e a hegemonia de superpotência e, nesta situação, a manutenção da paz global sustentável e da estabilidade estão em perigo. Enfrentando tais problemas, a China e a Rússia devem seguir as ideias principais da Carta da ONU e as normas do direito internacional, estimulando e criando um novo modelo nas relações internacionais baseado na cooperação mutuamente vantajosa, defendendo ativamente a paz em todo o mundo e garantindo a estabilidade", concluiu.

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