Mais de 600 militantes deixaram Aleppo, a maioria deles foi anistiada

© AFP 2023 / GEORGE OURFALIANSoldado sírio em Aleppo depois da retomada total da parte norte da cidade
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Nos últimos dias, 647 militantes deixaram a cidade síria de Aleppo, 630 deles foram anistiados, declarou Sergei Rudskoy, chefe da Direção-Geral Operacional do Estado-Maior do Exército russo.

"Apenas nos últimos dias, 647 combatentes dos agrupamentos armados ilegais deixaram a cidade. Deles, 630 foram anistiados e postos em liberdade, em relação a outros 17 estão sendo realizadas verificações", declarou militar russo.

Ele também referiu que, "tal como prometeram as autoridades sírias, os militantes têm a oportunidade de escolher, eles podem deixar Aleppo sem obstáculos e partir para a cidade de Ildib, ocupada por terroristas, ou aproveitar da anistia declarada pelo presidente sírio e depor as armas".

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Rudskoy também informou que um destacamento de desativação de minas das Forças Armadas russas chegou a Aleppo para limpar a cidade de explosivos.

Ele destacou que "no total da operação de neutralização de minas participarão mais de 200 efetivos e 47 unidades da material militar e especializado".

Para além disso, de acordo com o responsável militar russo, mais de 100 mil civis voltaram às suas casas depois do cessar-fogo no país.

A Rússia continua cumprindo suas obrigações na trégua não apenas em Aleppo, mas em todo o território sírio. Nos povoados para onde regressam os civis estão sendo restauradas as infraestruturas destruídos pela guerra.

"Dessa forma estão sendo criadas todas as condições para o retorno à vida normal. Aos povoados que se juntaram ao cessar-fogo já voltaram mais de 100 mil pessoas e este processo está continuando", acrescentou Rudskoy.

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As ações do exército sírio e das milícias contribuíram para que civis pudessem voltar para suas casas, frisou Rudskoy.

"Nos últimos três dias o exército sírio, com apoio das milícias populares, conseguiu limpar dos extremistas 16 bairros na parte norte de Aleppo oriental", disse ele.

O chefe da Direção-Geral Operacional do Estado-Maior do Exército russo também destacou que para os civis foram instalados campos de alojamento temporários, os doentes e feridos estão recebendo a ajuda médica necessária, a todos são fornecidas refeições quentes.

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