OTAN não pretende abandonar mito sobre a 'ameaça russa'?

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Ainda não há sinais de que a OTAN planeje renunciar ao mito sobre a "ameaça russa", declarou o representante permanente da Rússia junto à OTAN, Aleksandr Grushko.

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"No momento, a OTAN está seguindo o rumo que foi definido pelas decisões tomadas no País de Gales e em Varsóvia [cúpulas da OTAN que decorreram em 2014 e em 2016, respectivamente]", destacou o diplomata.

Na opinião dele, o sentido desse rumo é "fazer voltar a OTAN ao centro da segurança europeia e euro-atlântica, usando o mito da 'ameaça russa'".

De acordo com Grushko, a situação se torna ainda mais grave devido ao fato de que "a OTAN desistiu da cooperação com a Rússia até em áreas de interesse comum, embora as ameaças globais não tivessem desaparecido".

"O terrorismo, a situação no Afeganistão, o caos e o desmembramento dos Estados no Oriente Médio – tudo isso afeta de maneira igual tanto a Rússia, como os países europeus", frisou Grushko.

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O diplomata russo acha necessário "desistir da política de contenção da Rússia, desistir de reforçar o flanco oriental da OTAN, ações que hoje não aumentam a segurança dos países da OTAN, mas, pelo contrário, criam novos riscos e ameaças para a segurança europeia".

Grushko ressaltou que a eleição de Trump como novo presidente dos EUA causou um choque no "seio da OTAN". Na opinião dele, a posição de alguns países, onde imperam ânimos russófobos, relativamente a futuras boas relações entre a Rússia e os EUA "é uma evidência do baixo nível em que se encontra a situação atual na área de segurança".

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