"Para os povos de nosso continente e os trabalhadores dos países mais pobres, especialmente para os homens e mulheres de minha geração, Fidel foi sempre uma voz de luta e esperança. Seu espírito combativo e solidário animou sonhos de liberdade, soberania e igualdade. Nos piores momentos, quando ditaduras dominavam as principais nações de nossa região, a bravura de Fidel Castro e o exemplo da revolução cubana inspiravam os que resistiam à tirania (…). Será eterno seu legado de dignidade e compromisso por um mundo mais justo", disse na nota.
Lula e Fidel se conheceram em julho de 1980, em Manágua, na Nicarágua durante comemorações do primeiro aniversário da revolução sandinista. Desde então, o ex-presidente brasileiro manteve relação amistosa com o líder da Revolução Cubana. Em agosto, ele congratulou Fidel por meio de nova pela passagem dos seus 90 anos.
Dilma e Temer
A ex-presidente Dilma Rousseff e o presidente Temer também se manifestaram sobre a morte de Fidel.
Em seu site, Dilma declarou "solidariedade e carinho" pela dor do povo cubano e pelos familiares de Fidel.
"Fidel foi um dos mais importantes políticos contemporâneos e um visionário que acreditou na construção de uma sociedade fraterna e justa, sem fome nem exploração, numa América Latina unida e forte. Um homem que soube unir ação e pensamento, mobilizando forças populares contra a exploração de seu povo. Foi também um ícone para milhões de jovens em todo o mundo. Meus mais profundos sentimentos à família Castro, aos filhos e netos de Fidel, ao seu irmão Raul e ao povo cubano. Minha solidariedade e carinho neste momento de dor e despedida", afirmou.
Já Temer divulgou comunicado por meio da assessoria de imprensa em que diz que "Fidel Castro foi um líder de convicções. Marcou a segunda metade do século XX com a defesa firme das ideias em que acreditava".
O Planalto ainda não confirmou se o presidente ou qualquer outro líder brasileiro comparecerá aos ritos fúnebres de Fidel.