Quarteto de Normandia pode ter nova reunião ainda este mês

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O representante especial da OSCE no grupo de contacto sobre a resolução da situação na Ucrânia, Martin Saydik, espera que a nova reunião de representantes do Quarteto da Normandia, formado por Alemanha, Ucrânia, Rússia e França, seja realizada em Minsk, na Bielorrússia, em 29 de novembro.

Anteriormente, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Pavel Klimkin, declarou que os chanceleres do Quarteto de Normandia poderiam se reunir no final de novembro ou no início de dezembro para discutir a pauta da implementação dos Acordos de Minsk para a regulação do conflito em Donbass, no leste da Ucrânia.

Na quarta-feira (22), Klimkin informou que a data do encontro ainda não estava acertada. A Alemanha, no entanto, chegou a indicar que a reunião poderia acontecer em 29 de novembro, em Minsk.

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O formato do chamado Quarteto da Normandia, incluindo França, Alemanha, Rússia, Ucrânia, foi criado em meados de 2014 com o objetivo de encontrar uma solução para o conflito envolvendo a região de Donbass, no leste ucraniano, onde em abril de 2014 as autoridades de Kiev lançaram uma operação militar para reprimir os movimentos independentistas. O grupo foi formado após um encontro realizado na Normandia para comemorar o 70º aniversário do desembarque das tropas aliadas na Segunda Guerra Mundial.

Desde então, esses países já realizaram cinco reuniões de cúpula e nove reuniões de ministros das Relações Exteriores. O último encontro dos líderes dos quatro países aconteceu em Berlim, em 19 de outubro. Na ocasião, o Quarteto chegou ao acordo sobre o que deverá ser realizado a curto prazo para terminar com o conflito no sudeste ucraniano. 

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Um dos pontos altos do formato aconteceu em 12 de fevereiro de 2015, quando representantes da Alemanha, Rússia, França e Ucrânia assinaram na capital da Bielorrússia os chamados Acordos de Minsk, que determinam uma série de condições para acabar com o conflito, incluindo a retirada de tropas e o cessar-fogo completo em Donbass. Desde então, no entanto, representantes de Donetsk e Lugansk têm repetidamente declarado que Kiev viola os acordos.

Apesar de tratar-se de um conflito interno, Kiev e o Ocidente exigem que a Rússia também cumpra os Acordos de Minsk, acusando Moscou de apoiar os independentistas de Donbass e de interferir nos assuntos internos da Ucrânia. Kremlin, no entanto, garante que não tem qualquer envolvimento na crise interna ucraniana e que está totalmente interessado numa resolução pacífica do conflito no país vizinho.

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