Uribe rejeita novo acordo de paz entre Colômbia e FARC

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Com o texto, Colômbia encerra conflito armado interno que deixou pelo menos 220 mil mortos e mais de sete milhões de vítimas.

O novo acordo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) será assinado amanhã (24), em Bogotá, anunciou o presidente do país, Juan Manuel Santos. Mesmo assim, opositores estão descontentes com o procedimento a ser utilizado para validá-lo.

Presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos (esquerda), presidente de Cuba, Raul Castro (centro), e líder das FARC, Rodrigo Londoño Echeverri (direita) - Sputnik Brasil
Colômbia e FARC chegam a novo acordo de paz
Chefe do partido opositor Centro Democrático e principal força política na liderança pelo NÃO que invalidou o texto anterior, o ex-presidente Álvaro Uribe rejeitou a nova versão, denunciando que "temas graves não se modificaram". 

Uribe discursa principalmente sobre os pontos em que ex-guerrilheiros se tornarão elegíveis para cargos públicos e a suposta "impunidade" garantida pelo texto a quem cometeu crimes em nome da guerrilha. Ele pede a realização de um novo referendo.

"Nós dissemos, de acordo com a palavra empenhada pelo presidente da República e segundo a sentença da Corte Constitucional, que deve prevalecer o referendo popular, seja de todo o acordo ou pelo menos desses temas sensíveis sobre os quais não há acordo", disse Uribe, em uma declaração divulgada pelo Centro Democrático.

O novo acordo será referendado pelo Congresso colombiano, de acordo com o anunciado ontem (22). Nem o governo nem as FARC querem correr o risco de verem os esforços em torno do texto serem novamente recusados pela população colombiana em caso de novo plebiscito.

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