Autores do bloqueio energético da Crimeia terão uma 'punição justa'

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O dirigente da Crimeia, Sergei Aksenov, afirmou que os organizadores do bloqueio energético da península em 2015 "não poderão escapar a uma justa punição".

Ele publicou a postagem no seu Facebook, lembrando os eventos principiais ligados ao bloqueio.

"As infraestruturas vitais tais como casas residenciais, jardins de infâncias, escolas, hospitais, onde naquele momento estavam decorrendo operações, ficaram sem eletricidade. A vida e a saúde de milhões de habitantes da Crimeia foram postas em causa", escreveu Aksenov.

Segundo as palavras dele, o Conselho de Estado da República considerou que o bloqueio energético da Crimeia, por parte dos ucranianos, foi equiparado a um genocídio.

 "As organizações de direitos humanos não reagiram a estas ações criminosas", apontou o dirigente da Crimeia.

Aksenov agradeceu a todos os que ajudaram os habitantes da península a sobreviver durante aquele período, até ser construída uma nova ligação elétrica à Rússia, e também aos habitantes da Crimeia pela coragem e paciência demonstradas.

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Conforme as palavras de Aksenov, neste momento, a Crimeia tem eletricidade só para as necessidades correntes, mas isso não é suficiente para o desenvolvimento da península. Por isso, realizam-se trabalhos para aumentar a produção interna de eletricidade: construção de usinas elétricas em Sevastopol e Simferopol, com 470 megawatts de potência cada, da usina de energia solar Vladislavovka, com 110 megawatts. "Continua a reconstrução total das centrais térmicas existentes, o que permitirá aumentar a sua potência para 440 megawatts."

Em 19 de novembro, o presidente do Conselho de Estado da Crimeia Vladimir Konstantinov declarou que as perdas da república devido ao bloqueio energético no ano passado atingiram vários bilhões de rublos.

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Em novembro de 2015, o fornecimento de energia à Crimeia foi cortado após desconhecidos terem feito explodir vários suportes das linhas de alta tensão que ligavam a Ucrânia à Crimeia. Sem eletricidade durante várias semanas, na península foi introduzido o estado de emergência. De toda a Rússia foram enviados geradores para a Crimeia. Posteriormente, foram realizados trabalhos urgentes para construir uma "ponte energética", ou seja, uma nova ligação elétrica da península à parte continental da Rússia. A última (quarta) linha foi posta em funcionamento na presença do presidente do país, Vladimir Putin, em maio de 2016.

Ninguém assumiu oficialmente a responsabilidade pelo bloqueio energético. No entanto, é sabido que o acesso de funcionários da Crimeia para reparar as linhas de transmissão foi bloqueado por membros da organização Pravy Sektor ("Setor de Direita") e do chamado Congresso do Povo Tártaro da Crimeia.

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