Testes confirmam uso de armas químicas no sudoeste de Aleppo

© AFP 2023 / Philipp GuellandFuncionários da GEKA em instalação de eliminação de armas químicas em Munster, Alemanha
Funcionários da GEKA em instalação de eliminação de armas químicas em Munster, Alemanha - Sputnik Brasil
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O Ministério da Defesa da Rússia encontrou cloro venenoso e fósforo branco em nove amostras do sudoeste de Aleppo, disse o porta-voz do ministério, general Igor Konashenkov, na segunda-feira (21).

"Especialistas do Ministério da Defesa russo realizaram um teste rápido de nove amostras de fragmentos de conchas e terra de crateras de conchas que foram capturadas no distrito 1070 no subúrbio de Aleppo, no sudoeste do país, confirmando que o cloro e o fósforo branco eram usados para encher munições", disse ele aos repórteres.

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O porta-voz informou que os cientistas das Tropas de Defesa Radiológica, Química e Biológica das Forças Armadas russas estavam coletando evidências de que militantes na cidade do norte da Síria estavam usando conchas que continham substâncias venenosas contra civis e forças armadas sírias. O general Konashenkov acrescentou que a Organização das Nações Unidas para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) reluta em unir forças com a Rússia ou enviar especialistas a Aleppo, "o que não impede que alguns membros da OPAQ distribuam a culpa de longe e ignorem as evidências que armas químicas estão sendo usadas contra civis", afirmou ele.

Mais cedo, pelo menos 30 militares sírios foram vítimas de um ataque químico realizado por membros do grupo terrorista Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em muitos outros países) em Aleppo. Eles sofreram intoxicações de diversos graus. Além disso, o embaixador da Síria na Rússia, Riad Haddad, acusou a chamada 'oposição moderada' síria de fazer uso de armas químicas no país árabe.

Apesar dos numerosos relatos sobre o uso de armas químicas pelos militantes armados sírios, o Painel de Peritos do Mecanismo Conjunto de Investigação da OPAQ-ONU publicou recentemente um quarto relatório acusando o governo do presidente sírio, Bashar Assad, de ter usado armas químicas no país entre 2014 e 2015. No sábado (12), o Ministério das Relações Exteriores da Rússia também lamentou a decisão da OPAQ.

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