Advogados do WikiLeaks pretendem apelar a Trump para encerrar caso sobre Assange

© REUTERS / Toby MelvilleSimpatizante do fundador do WikiLeaks Julian Assange segurando uma cópia do The WikiLeaks Files
Simpatizante do fundador do WikiLeaks Julian Assange segurando uma cópia do The WikiLeaks Files - Sputnik Brasil
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Advogados do WikiLeaks anunciaram nesta terça-feira (15) que poderão apelar ao presidente eleito dos EUA, Donald Trump, para encerrar as investigações sobre o fundador do site, Julian Assange.

A defesa de Assange afirma esperar que os promotores suecos também encerrem o caso de agressão sexual aberto contra o australiano depois de interrogarem-no em Londres nesta terça-feira. Seus advogados alegam que os promotores suecos cometeram erros processuais na investigação de seu cliente.

"A entrevista com Julian Assange na Embaixada do Equador em Londres terminou. Os resultados da entrevista serão posteriormente reportados pelo Equador aos promotores suecos em uma declaração escrita. Após esse relatório, os promotores terão um ponto de vista sobre a continuação do processo”, disse o Ministério Público Sueco, em declaração.

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Assange tem residido na Embaixada do Equador em Londres desde 2012, temendo ser extraditado para a Suécia por acusações de estupro. O fundador do WikiLeaks nega as alegações, dizendo que elas fazem parte dos esforços de Washington para que ele seja entregue aos EUA, onde ele é procurado por vazamento de milhares de documentos secretos do governo norte-americano.

"Assange cooperou plenamente com a investigação durante o interrogatório, apesar de nossas preocupações sobre uma série de violações no processo do caso e do fato de seu advogado sueco não ter sido autorizado a testemunhar o interrogatório", disse a advogada de defesa Jennifer Robinson em um comunicado. "Esperamos que, com base nas evidências disponíveis, o promotor sueco encerre o caso, mas se ele não o fizer, e será uma acusação, recolheremos todas as violações e apelaremos contra eles".

Após a eleição presidencial nos EUA, uma petição através do site Change.org foi lançada pedindo ao presidente eleito para perdoar Assange. A petição tem atualmente quase 20 mil assinaturas.

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