Suíça confirma espionagem nas negociações nucleares com o Irã

© AFP 2023 / BRENDAN SMIALOWSKIChanceler russo Sergei Lavrov durante uma pausa nas negociações do sexteto sobre o problema nuclear iraniano em 31 de março de 2015
Chanceler russo Sergei Lavrov durante uma pausa nas negociações do sexteto sobre o problema nuclear iraniano em 31 de março de 2015 - Sputnik Brasil
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Um grande número de computadores do hotel em Genebra que sediou as delicadas negociações nucleares iranianas no ano passado foi infectado com malwares usados para espionagem, segundo revelou a Procuradoria Geral da Suíça nesta quinta-feira (3).

Um malware é um software destinado a infiltrar-se em um sistema de computador alheio de forma ilícita, com o intuito de causar danos, alterações ou roubo de informações.

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Os procuradores suíços, no entanto, disseram que a investigação foi encerrada, uma vez que não conseguiu determinar quem estava por trás da espionagem cibernética. 

As conversações do chamado Sexteto com o Irã foram concluídas em 14 de julho de 2015 com um acordo histórico para controlar o programa nuclear de Teerã em troca do levantamento das sanções internacionais

Israel, que se opunha veementemente ao acordo nuclear, foi acusado de espionagem depois que uma empresa de segurança russa anunciou que um worm (um programa autorreplicante) amplamente ligado ao Estado judeu havia sido usado para espionar as negociações. Israel negou categoricamente as acusações.

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