'Rússia deve ser inflexível para evitar uma catástrofe na Síria'

© Sputnik / Dmitry Vinogradov / Acessar o banco de imagensManifestação de apoio da presença do grupo aéreo russo na cidade síria de Tartus
Manifestação de apoio da presença do grupo aéreo russo na cidade síria de Tartus - Sputnik Brasil
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Rússia deve implementar medidas fortes para evitar uma catástrofe humanitária em Aleppo, defende o especialista em Oriente Médio Yevgeny Satanovsky.

Na sua opinião, diante da proximidade das eleições presidenciais nos EUA, o presidente americano Barack Obama tem pressa em acabar com a batalha de Mossul e deve apostar todas as suas cartas para manter as posições do país naquela região.

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Nas palavras de Satanovsky, apesar de a libertação da cidade iraquiana de Mossul parecer ser uma causa justa para Washington, o Ocidente esquece uma coisa importante: a influência que o oportunismo e a negligência da coalizão internacional liderada pelos EUA irá trazer para a região.

O especialista está convencido de que Mossul irá mergulhar numa catástrofe humanitária que ”atingirá a Síria como um bumerangue”.

“Estamos caminhando para uma catástrofe humanitária muito grave. Todos, exceto os terroristas em Aleppo. Obviamente, você não se pode fazer nada lá. É preciso apenas derrotar os extremistas rapidamente e acabar com os bombardeios. Damasco somente conseguirá levar ajuda humanitária a Aleppo se a Rússia mostrar sua inflexibilidade e parar de ouvir os ‘queixumes’ a esse respeito” – defende Satanovsky.

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Ele acrescentou, que a prática tem demonstrado que somente o lado russo está interessado no combate ao terrorismo internacional. Na sua opinião, a principal tarefa da Rússia atualmente é de frustrar a “criação dos Estados Unidos do Oriente Médio”. Para Satanovsky, está é a razão óbvia da postura agressiva do Ocidente com relação à Rússia.

O especialista acredita que os EUA falharam na tentativa de concretizar o seu projeto principal na região e perderam completamente a sua influência por lá. É por isso, que, de acordo com Satanovsky, os EUA e os políticos europeus acusam a Rússia de ataques contra alvos civis.

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