Maduro convoca Conselho de Defesa para denunciar 'golpe parlamentar'

© REUTERS / Carlos Garcia RawlinsO presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou a oposição de tentativa de promover um "golpe parlamentar" e convocou para quarta-feira (26) uma reunião do Conselho de Defesa para analisar a sessão da Assembleia Nacional que aprovou o início de um julgamento político contra ele.

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"No exercício dos meus poderes como Presidente (…) convoquei para amanhã [26 de outubro], às 11 da manhã, sem falta, para este palácio de Miraflores, o Conselho de Defesa da nação e todos os poderes públicos para avaliar o golpe parlamentar da Assembleia Nacional e um plano de diálogo para a paz " – disse Maduro.

O líder venezuelano destacou ainda que a Venezuela nunca viveu um golpe parlamentar, e que o seu governo não permitirá que isso aconteça e reagirá a qualquer ação que tentar prejudicar a democracia do país.

"Se apagarem a luz, vamos agir com mão de ferro e união cívica militar (…) Eu garanto que nada e ninguém pode tirar o seu direito à liberdade, à democracia, à vida" – declarou Maduro.

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De acordo com o artigo 323 da Constituição venezuelana, o Conselho de Defesa é o órgão de consulta máximo das autoridades do país sobre questões relacionadas com a defesa geral da nação, sua soberania e integridade territorial.

​No domingo (23), a Assembleia Nacional aprovou uma declaração afirmando haver uma "ruptura da ordem constitucional e a existência de um golpe de Estado" no país, supostamente cometido pelo governo de Maduro em relação ao bloqueio do referendo revogatório. O partido governante, por sua vez, denunciou a existência de uma nova Operação Condor em curso na Venezuela para tirar o presidente do poder. As Forças Armadas do país manifestaram apoio a Maduro e rejeitaram a teoria do golpe.

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