'Campanha eleitoral nos EUA é uma catástrofe e vergonha global'

© REUTERS / Joe RaedlePresidenciável norte-americano Donald Trump aperta a mão da presidenciável Hillary Clinton em Nova York, EUA. 26 de setembro de 2016
Presidenciável norte-americano Donald Trump aperta a mão da presidenciável Hillary Clinton em Nova York, EUA. 26 de setembro de 2016 - Sputnik Brasil
Nos siga no
Na terça-feira (18), a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova, afirmou em seu pronunciamento perante estudantes do Instituto Aeronáutico de Moscou que, na sua opinião, a campanha eleitoral nos EUA não é digna do povo norte-americano.

Candidatos à presidência dos EUA, Hillary Clinton e Donald Trump, durante um debate eleitoral - Sputnik Brasil
Clinton lidera sobre Trump na véspera dos últimos debates presidenciais nos EUA
Comentando a corrida presidencial de 2016 nos EUA, Zakharova lamentou que acusando Moscou de organizar ataques informáticos alegadamente com o objetivo de interferir na política norte-americana, Washington envolveu a Rússia na campanha pré-eleitoral.

"Dizem repetidamente que a Rússia realiza ciberataques contra certas estruturas norte-americanas", disse.

Zakharova sublinhou que os EUA não apresentaram nenhumas provas de que os hackers envolvidos nos ataques têm relação com a Rússia. Na sua opinião, tal retórica antirrussa não é digna do povo americano.

"Os EUA são uma grande potência, um grande povo, não há nenhumas dúvidas. Penso que esta campanha não é digna do seu povo. Como pessoa que lidou com tecnologias informacionais na universidade eu penso que esta campanha é uma catástrofe. <…> Penso que é uma vergonha global", disse Zakharova.

Donald Trump escuta o discurso do seu filho, Eric Trump, na escola, 2 de agosto de 2016, Virginia - Sputnik Brasil
Trump quer encontrar-se com Putin antes da posse
no início deste mês, o governo norte-americano declarou que está seguro de que a Rússia organizou ataques hacker contra responsáveis e organizações norte-americanos, dizendo que o vazamento organizado pela WikiLeaks foi autorizado pelo governo russo com a intenção de "interferir no processo eleitoral norte-americano".

Por seu turno, Moscou nega as acusações. O porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, afirmou que estas acusações são absurdas, dizendo muitos dos ciberataques que a Rússia enfrenta todos os dias podem ser atribuídos aos EUA mas que a Rússia se abstém de tais declarações.

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала