EUA continuam 'jogo sujo das sanções' contra Rússia

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Acusando Moscou de lançar ciberataques contra organizações do Partido Democrata dos EUA, Washington está simplesmente procurando um pretexto para continuar sua "guerra econômica" contra a Rússia, escreve o site de notícias alemão Contra Magazin.

No início desta semana, Cory Gardner, presidente da Subcomissão das Relações Exteriores do Senado dos EUA para a Ásia Oriental, Pacífico e Cibersegurança International, anunciou planos para introduzir uma lei que impõe sanções a cibercriminosos da Rússia.

O Contra Magazin diz que os "sabujos incompetentes" dos serviços secretos desta vez não se preocuparam sequer em fornecer quaisquer provas relacionadas com alegados ciberataques russos. 

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EUA ameaçam Moscou com novas sanções ligadas à Síria
De acordo com o Contra Magazin, os europeus serão forçados a apoiar o "jogo sujo" de Washington e enfrentar as consequências das novas sanções antirrussas que "causam muito mais danos à economia europeia do que à dos Estados Unidos".

"Dos governos e parlamentos pró-americanos se espera que concordem com estas sanções 'sem sentido e sem fundamento'", disse o Contra Magazin.

Ele acrescentou que "quem ainda acredita que a UE segue uma política independente está vivendo em um mundo de fantasia".

Os políticos dos EUA e os relatos da mídia têm acusado Moscou de estar por trás das tentativas de ataques a bancos de dados dos eleitores em Illinois e no Arizona no final de junho e de violar e-mails do Partido Democrata em julho.

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Deputado alemão se opõe às sanções contra Rússia por causa da Síria
O Kremlin chamou as alegações quanto a ciberataques de absurdas e sublinhou que a Rússia não tem nenhum desejo de interferir ou influenciar as eleições dos EUA. 

No entanto, o porta-voz da Casa Branca Josh Earnest disse a repórteres na quinta-feira que os Estados Unidos não excluem a possibilidade de imposição de sanções à Rússia por causa da situação atual na Síria fora dos auspícios das Nações Unidas.

Os Estados Unidos, a União Europeia e alguns dos seus aliados impuseram várias rodadas de sanções restritivas contra Moscou, visando sectores chave da economia russa, bem como um certo número de indivíduos e entidades. 

As sanções foram impostas após a reunificação da Crimeia com a Rússia e do suposto envolvimento de Moscou no conflito na Ucrânia, que começou quando Kiev lançou uma operação militar na regiões orientais do país em abril de 2014. A Rússia tem repetidamente refutado as alegações.

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