'Rússia nunca negociará com terroristas mesmo se estes largarem as armas'

© Sputnik / Natalya Selivyorstova / Acessar o banco de imagensTorres do Kremlin de Moscou, agosto de 2016
Torres do Kremlin de Moscou, agosto de 2016 - Sputnik Brasil
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A Rússia rejeitou a hipótese de quaisquer contatos com terroristas dos grupos extremistas Daesh e Frente al-Nusra, proibidos na Rússia e em muitos outros países, mesmo se estes largarem as armas, disse em entrevista à RIA Novosti o vice-chefe da chancelaria russa, Oleg Syromolotov.

"São grupos terroristas, não recorreremos a quaisquer contatos com eles. Nunca haverá discussões sobre direitos dos terroristas, sobre as condições preliminares. A Rússia não realizará quaisquer negociações", disse.

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A Rússia iniciou em 30 de setembro de 2015, a pedido do presidente sírio Bashar Assad, ataques aéreos contra posições terroristas na Síria. Com o apoio russo Damasco conseguiu alterar a situação na frente e lançar ofensivas nas direções-chave. Desde setembro de 2015 até março de 2016, a aviação russa realizou mais de 9 mil missões.

Durante este tempo, foram atingidos êxitos significativos – com o apoio da aviação russa as tropas sírias libertaram cerca de 400 povoações e a maior parte do território ocupado pelos terroristas, impedindo o contrabando de petróleo, tendo sido bloqueadas as rotas de fornecimento de armas, munições e equipamentos para os terroristas. Apesar dos esforços militares antiterroristas, inclusive da parte da coalizão de países liderados pelos EUA, os terroristas internacionais continuam a controlar amplos territórios sírios e uma série de povoações de importância estratégica nas províncias de Aleppo e Raqqa. Assim, ainda há a ameaça de destruição da Síria com um estado soberano.

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Quanto ao grupo terrorista Talibã, Syromolotov disse que a Rússia também não tenciona manter quaisquer contatos com os seus militantes.

"Devem compreender bem o que é o movimento Talibã. É um grupo terrorista que está incluído na lista de sanções da ONU. Nós, consequentemente, não temos quaisquer contatos com os talibãs. Temos somente um canal de contatos sobre assuntos humanitários relacionado com os direitos dos cidadãos e captura de reféns e nada mais", disse.

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