WSJ: Rússia e China desafiam supremacia aérea militar dos EUA

© AP Photo / Mikhail MetzelSukhoi PAK FA T-50
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A Rússia e a China estão gastando muitos recursos financeiros na criação de novas tecnologias militares, desafiando os Estados Unidos e seus aliados europeus no ar e estimulando uma corrida armamentista, escreve The Wall Street Journal.

"O desafio mais atual para a Força Aérea dos EUA é o surgimento de forças adversárias iguais, com potencial militar desenvolvido e que não são inferiores às nossas capacidades", cita a edição as palavras do Chefe de Estado-Maior da Força Aérea dos Estados Unidos general David Goldfein.

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Nos próximos anos, Moscou e Pequim podem obter novos modelos de tecnologia aeronáutica, bem como de defesa antiaérea, disse o jornal. A modernização é realizada num momento em que a Rússia e a China demonstram sua força em pontos quentes do Oriente Médio e do mar do Sul da China, por isso os estrategistas militares ocidentais também começam a insistir ativamente na construção da nova geração de aviões de combate.

A Força Aérea dos EUA tem o caça F-35 furtivo e o caça-bombardeiro F-22, que também é capaz de recolher informações sobre o território do inimigo. No entanto, 76% dos aviões de combate dos EUA são aviões da época passada: o F-15 está ativo na Força Aérea dos EUA desde 1975, o F-16 — desde 1979 e o caça F/A-18 da Marinha dos EUA foi entregue pela primeira ao serviço em 1978. Estes aviões bastante velhos também formam a base da Força Aérea de muitos dos aliados dos EUA na Europa e na Ásia, acrescentou o WSJ.

A Rússia planeja adotar o seu próprio caça invisível T-50 em 2018, diz o artigo. A China, por sua vez, aposta há muito tempo em modelos russos, usando projetos antigos ou criando novos usando licenças, mas o país também tem novos projetos – o J-20 e o FC-31, que têm aspeto semelhante aos F-22 e F-35 americanos.

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A comunidade militar dos EUA não está apenas preocupada com os meios aéreos da Rússia e da China, se lê no artigo. Moscou e Pequim estão adotando sistemas de mísseis antiaéreos mais modernos, como o S-400, que é capaz de abater aviões inimigos a uma distância de 380 quilômetros, o que é duas vezes mais do que anteriormente.

"São desafios muito sérios para a realização de quaisquer operações militares", disse o tenente-general na reserva da Força Aérea dos EUA David Deptula.

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