China se opõe às sanções unilaterais contra Coreia do Norte

© AP Photo / Lee Jin-manImagens mostrando lançamento de míssil feito pela Coreia do Norte
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A China é contra a imposição de sanções unilaterais à Coreia do Norte, declarou o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi.

"A China se opõe às sanções que são inúteis para resolver a questão", anunciou o ministro, citado pelo jornal The Daily Express na quinta-feira (15), após conversa telefônica com seu homólogo japonês, Fumio Kishida, que aconteceu ontem.

Ao mesmo tempo, Wang Yi frisou a importância de dar uma "resposta necessária" à situação na península coreana, ressaltando que a China está prestes a cooperar com os membros do Conselho de Segurança da ONU (CSNU) sobre a questão.

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Na quarta-feira (14), o representante permanente da Rússia junto à ONU, Vitaly Churkin, anunciou que o CSNU pretende examinar a possibilidade de uma nova resolução sobre sanções contra a Coreia do Norte.

Informa-se que no domingo passado o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, ordenou ao governo que preparasse projeto do documento de sanções unilaterais contra o país para conter ambições nucleares de Pyongyang.

Em 9 de setembro, a Coreia do Norte anunciou ter realizado o quinto teste nucelar no nordeste do país, considerado o maior desde que Pyongyang iniciou seus programas nucleares e de lançamento de mísseis balísticos.

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O teste nuclear, realizado em janeiro, e o lançamento de míssil de longo alcance, em fevereiro, pela Coreia do Norte, fizeram com que as sanções contra o país fossem reforçadas com a resolução do CSNU aprovada em março.

No dia 9 de setembro, a  Coreia do Norte comunicou sobre a realização bem-sucedida de um novo teste nuclear. Todos os três mísseis lançados caíram na zona econômica exclusiva do Japão, que foi avaliado como perigo direto para a segurança deste país.

Anteriormente, a ONU impôs sanções contra o país após três testes norte-coreanos – em 2006, 2009 e 2013.

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