Filipinas estudam compra de armas à Rússia e China, para serem 'independentes' dos EUA

© AFP 2023 / ROSLAN RAHMANPresidente filipino, Rodrigo Duterte na cúpula em Laos, 8 de setembro de 2016
Presidente filipino, Rodrigo Duterte na cúpula em Laos, 8 de setembro de 2016 - Sputnik Brasil
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O Governo das Filipinas está examinando a possibilidade de aquisição de armas à China e Rússia, que apresentaram ao país condições de fornecimento mais vantajosas, declarou o presidente Rodrigo Duterte.

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"[Estes] dois países concordaram em nos conceder condições mais vantajosas de créditos, a pagar até 2025", disse o presidente Duterte, citado pelo portal de notícias GMA News.

O presidente filipino não especificou quais as armas a adquirir, mas ressaltou no entanto que não se trata dos aviões de combate mais recentes. "Não tencionamos combater contra ninguém usando estes aviões", disse ele.

De acordo com o presidente, para discutir a questão dos contratos já foram enviados representantes das Forças Armadas filipinas à Rússia e à China.

Entretanto, o canal RT frisa que as Filipinas vão prosseguir uma política externa e militar "independente" dos interesses dos EUA na região, disse o presidente do país, anunciando que, a fim de evitar quaisquer confrontações com a China, serão suspensas as patrulhas conjuntas com os EUA.

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As Filipinas são uma ex-colônia dos EUA, por isso, tradicionalmente, a antiga metrópole continua sendo o seu principal fornecedor de armas. Embora nos últimos anos Manila começasse a comprar armas em quantidades significativas à Coreia do Sul e Japão, as Forças Armadas filipenses ainda são considerados como as pior equipadas na região.

Rodrigo Duterte assumiu a presidência das Filipinas em 30 de junho deste ano. Em um dos seus primeiros discursos, ele sublinhou que irá equipar as Forças Armadas do país com os melhores armamentos.

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