Exército dos EUA fica muito atrás da Rússia em sistemas da proteção ativa

Instalação de sistemas de proteção ativa resolveria, em partes, os problemas de tanques, tropas e lanchas dos EUA, informa o site Business Insider.

De acordo com recente publicação do relatório do Centro de Pesquisa do Congresso dos Estados Unidos, nos campos de batalha na Síria, há pelo menos oito sistemas antitanque diferentes. Sistemas de origem russas são o maior perigo para tanques norte-americanos. Analistas acreditam que os veículos blindados dos EUA, localizados na Síria, carecem de instalação de sistemas modernizados de proteção ativa. Atualmente, o tanque Abrams M-1 não conta com sistema da proteção ativa, nota o site.

No entanto, é difícil implantar sistemas de proteção ativa no arsenal do Exército norte-americano. Mesmo que eles decidam comprar e instalar sistemas israelenses Trophy, isto não iria resolver todos os problemas.

Há uma carência entre os fuzileiros navais de sistemas de proteção ativa, que podem ser implantados em navios. A dificuldade é relacionada ao fato de que os radares e sensores utilizados nos sistemas de reconhecimento e destruição instantânea do alvo podem interferir no funcionamento dos equipamentos do navio. Além disso, os sistemas de proteção ativa operam em faixa de milissegundos, a velocidades que são inacessíveis ao homem, por isso eles precisam ser automatizados, aumentando o risco à equipe que se encontra perto de tanques ou lanchas, diz o artigo publicado no site Business Insider.

Por sua vez, os tanques russos na plataforma Armata possuem sistemas semelhantes com resultados significativos. Para salvar a "vantagem assimétrica", os Estados Unidos devem abordar a questão da proteção dos seus veículos blindados, conclui Business Insider.