Não veem, não ouvem, não falam

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Em 28 agosto, na basílica de Santa Maria na cidade polonesa de Gdansk teve lugar uma cerimônia solene de reenterro de dois participantes do movimento anticomunista, que foram executados em 1946, e que foi sacudida por um escândalo.

Durante a cerimônia, jovens identificados como nacionalistas radicais começaram a agredir verbalmente o antigo presidente polonês Lech Walesa gritando "Morte aos inimigos do povo".

O mais interessante foi o fato de a polícia não fazer nada para parar essas ações dos radicais. No mesmo dia, desconhecidos atacaram em Gdansk os membros do Comitê de Defesa da Democracia (KOD, na sigla em polonês), uma organização de oposição ao governo do partido de extrema-direita Lei e Justiça (PiS, na sigla em polonês) que, de acordo com os membros do Comitê, iniciou reformas antidemocráticas no país. Alguns dizem que por trás do ataque também podiam estar os ultranacionalistas radicais. O mais interessante é que a primeira-ministra polonesa Beata Szydlo e o ministro do Interior do país Mariusz Blaszczak classificaram estre incidente como uma provocação por parte do próprio Comitê de Defesa da Democracia.

A professora da Universidade Jaguelônica de Cracóvia e culturóloga Anna Razny comentou o assunto à Sputnik Polônia:

"O partido PiS e todo o establishment aceitam esses excessos porque em sua essência os nacionalistas radicais não violam os axiomas da política polonesa, como a obediência aos objetivos do globalismo americano, a instalação dos sistemas da DAM e bases da OTAN na Polônia, o apoio à Ucrânia de [político nacionalista ucraniano dos meados do século XX Stepan] Bandera e finalmente a posição antirrussa de Varsóvia".

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