'Tentativa de isolar Rússia provocou efeito contrário'

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Torres do Kremlin de Moscou, agosto de 2016 - Sputnik Brasil
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Dois anos atrás, na cúpula do G20 na cidade australiana de Brisbane, a Rússia foi recebida de forma fria e era visível a intenção de isolar Moscou. Entretanto, desde aquele momento, a influência russa cresceu a tal ponto que não pode ser ignorada, afirmou o correspondente da emissora norte-americana CNN, Matthew Chance.

Banco Rossiya em São Petersburgo - Sputnik Brasil
EUA ampliam sanções contra a Rússia
Algum tempo depois dos desenvolvimentos na Crimeia, o Ocidente falava sobre o isolamento da Rússia provocado pelas sanções norte-americanas e europeias, mas parece que Moscou voltou ao palco internacional como uma potência que o G20 não pode ignorar por muito que queira, destacou o jornalista.

"Esta transformação foi muito evidente no conflito sírio, onde a operação russa de grande escala alterou a correlação de forças militares a favor do aliado de Bashar Assad", sublinhou Chance.

Ao mesmo tempo, a cúpula do G20 na China é marcada por ambiente pouco claro no que tange à situação na Síria e ao conflito na Ucrânia. Na opinião do analista, estas circunstâncias atrairão ainda mais atenção ao presidente da Rússia, Vladimir Putin.

A cúpula do G20 decorrerá em 4-5 de setembro na China. O tema principal da reunião é a construção de uma economia mundial inovadora, sã, interligada e inclusiva.

Bandeira da UE - Sputnik Brasil
Fonte: UE quer prorrogar sanções contra a Rússia sem discussão
Em março de 2016, a União Europeia prorrogou as sanções contra 146 pessoas físicas e 37 jurídicas russas e ucranianas.

As primeiras sanções foram introduzidas em 17 de março de 2014, logo após a realização do referendo na península da Crimeia, que mostrou o desejo da maioria dos cidadãos do território de aderir à Rússia. Segundo as autoridades europeias, esta medida tem a ver com "as ameaças à integridade territorial e independência da Ucrânia".

A Ucrânia acaba de ampliar as sanções contra cidadãos e empresas russas As sanções visam empresários, altos funcionários russos, bem como dirigentes e funcionários das autoproclamadas repúblicas independentistas de Donetsk e Lugansk.

Além destas medidas de restrição, também continuam em vigor as sanções econômicas contra a Rússia, cujo prazo deve expirar em 31 de janeiro de 2017, e contra a Crimeia, com prazo até 23 de junho de 2017.

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